Acidente

Após queda de helicóptero, PM ficará na Cidade de Deus por tempo indeterminado

Após acidente, operação em favela prendeu uma pessoa na madrugada deste domingo (20). Chefes das polícias Civil e Militar se reuniram com autoridades

Estadão Conteúdo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h43
Durante todo o dia houve confrontos entre policiais, traficantes e milicianos.
Durante todo o dia houve confrontos entre policiais, traficantes e milicianos. (Foto: Reprodução)

RIO DE JANEIRO - Um homem foi preso durante operação realizada pela Polícia Militar do Rio de Janeiro na Cidade de Deus, favela da zona oeste da cidade, durante a madrugada deste domingo (20). Com ele foram apreendidos três fuzis e duas pistolas, segundo a PM. O caso foi encaminhado à 32ª DP (Taquara).

A ação foi determinada pela cúpula da Segurança Pública do Rio após a queda de um helicóptero da PM, ocorrida por volta das 19h30 deste sábado (19). Os quatro policiais que estavam na aeronave morreram na hora. Ainda não se sabe se a aeronave sofreu uma pane ou foi alvejada por criminosos. Ela era usada no apoio a uma operação policial que ocorria na Cidade de Deus ao longo do sábado. Durante todo o dia houve confrontos entre policiais, traficantes e milicianos. A Linha Amarela, via expressa que liga as zonas norte e oeste do Rio, chegou a ser fechada duas vezes devido aos tiroteios.

Os policiais mortos são o major Rogério Melo Costa, de 36 anos, o capitão William de Freitas Schorcht, de 37, o subtenente Camilo Barbosa Carvalho, de 39, e o sargento Rogério Felix Rainha, de 39 anos. Os corpos chegaram à 0h30 deste domingo ao Instituto Médico-Legal, onde permanecem.

Na noite de sábado, após a queda, chefes das polícias Civil e Militar se reuniram com autoridades da Secretaria Estadual de Segurança no Centro Integrado de Comando e Controle, no centro do Rio, para uma reunião emergencial. Dali surgiu a ordem para que durante a madrugada fosse feita uma operação policial na Cidade de Deus, realizada por policiais militares de diversos batalhões.

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