SÃO LUÍS – Após a comprovação da motivação do assassinato que, segundo o próprio Lucas Porto teria sido uma paixão incontrolável pela vítima, a polícia do Maranhão segue as investigações para tentar elucidar de vez todos os fatos que compõe o crime. Depois de afirmar que o acusado teria revelado ter cometido ato sexual, o secretário de segurança do Maranhão, Jefferson Portela, ressaltou que deve ser feita, em breve, uma reconstituição do que aconteceu no quarto da Mariana Costa.
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“Ele disse que tinha uma atração pessoal muito forte pela senhora Mariana, sua cunhada. Seguindo isso, ele resolveu ir até seu apartamento e lá a encontrou em seu quarto de descanso, sem roupas, e resolveu consumar seu desejo por ela”, contou Portela.
Em seguida, o secretário lembrou que, mesmo com a confissão, a linha de investigação não muda. “Houve violência de natureza sexual. Esta foi à manifestação dele. Negou no primeiro momento a autoria do crime, mas declinou agora. Contudo, não muda nada na ação da polícia”. Sobre a constituição, o secretário lembrou que será feita porque é necessário a polícia saber de tudo, com detalhes, o que aconteceu para, assim, dar as investigações como encerradas.
“O problema é que só terá o autor. Mas é fundamental [realizar a reconstituição] para entender o que aconteceu no apartamento, até para embasar o processo e a pena”, disse Portela.
Entenda o caso
No último domingo (13), Mariana de Araújo Costa, de 33 anos, foi encontrada desacordada em seu apartamento, no bairro do Turu. Lucas Leite Ribeiro Porto, cunhado de vítima, foi conduzido pela polícia ao Centro de Triagem de Pedrinhas no dia seguinte, após imagens das câmeras do circuito de TV do condomínio o mostrarem correndo por escadas do local no horário que, segundo a perícia, teria sido cometido o crime.
Segundo investigações, ele teria matado a cunhada sufocada com um travesseiro após uma tentativa de estrangulamento. Lucas Leite Ribeiro Porto está no Centro de Triagem do Complexo Penitenciário de Pedrinhas.
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