Estreito dos Mosquitos

Dnit afirma que já fez a vistoria na Ponte Marcelino Machado

Departamento informa que a recuperação da estrutura, que está com rachaduras, vai depender agora da direção nacional do órgão, em Brasília, que já está ciente do estado precário da ponte

Atualizada em 11/10/2022 às 12h44
Rachaduras na Ponte Marcelino Machado comprometem segurança
Rachaduras na Ponte Marcelino Machado comprometem segurança (Ponte Marcelino Machado)

Somente ontem, o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) se pronunciou sobre os problemas na Ponte Marcelino Machado, sobre o Estreito dos Mosquitos, que liga a Ilha de São Luís ao continente, desde a vistoria realizada na quinta-feira. A inspeção foi feita pela Defesa Civil Estadual, Corpo de Bombeiros e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-MA), na qual foi confirmado que a rachadura existente na armação está comprometendo a estrutura.

De acordo com a superintendência do órgão no Maranhão, já foi realizada uma vistoria técnica na ponte e está sendo providenciada, junto à Coordenação Geral de Desenvolvimento e Projetos (CGDESP), em Brasília, a melhor solução técnica para o problema.

Vistoria

A rachadura na Ponte Marcelino Machado foi denunciada por O Estado no último 5 de outubro. Na ocasião, o Crea-MA ressaltou que seria necessária uma vistoria in loco para se definir a gravidade da situação.

Na quinta-feira, dia 27, o engenheiro Clovis da Silva Souza, conselheiro do Crea-MA e representando a Defesa Civil Estadual, realizou, com o engenheiro Rogério Carlos Silva, fiscal do Crea-MA, a vistoria no local. Eles disseram que a situação é preocupante, que a construção está comprometida que, se algo não for feito imediatamente, a ponte pode ir ao colapso.

Rogério Silva afirmou ainda, com base no que foi analisado, que recomendaria ao Dnit a interdição parcial da ponte, com a suspensão do tráfego de veículos pesados até a resolução do problema.

Segundo o engenheiro, atualmente o fluxo de carros maiores, tais como carretas e bitrens, está contribuindo para que a rachadura aumente ainda mais, por causa da trepidação que ocorre no local, bem maior do que em outras partes da ponte.

Mais

Em agosto de 2004, foram descobertas fissuras nas bases de concreto da ponte, perto do mesmo ponto onde existe hoje a rachadura. A passagem de um caminhão fez com que uma parte da estrutura cedesse, obrigando o Dnit a interditar a via para passagem de veículos. Depois de melhorias emergenciais, apenas carros de passeio e veículos de carga, com até 24 toneladas de peso, puderam transpor o estreito. Veículos com peso acima desse limite passaram a utilizar a ponte ferroviária Benedito Leite, que foi adaptada com pranchas de madeira para receber o trânsito rodoviário. A situação melhorou depois da construção da nova ponte e da reforma total da antiga.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.