Investigação

FBI retoma investigação sobre e-mails de Hillary Clinton

Novas mensagens surgiram, diz diretor do FBI; Paul Ryan recomenda que Hillary não receba informações secretas

Atualizada em 11/10/2022 às 12h44

Washington - O FBI, a agência de investigação americana, anunciou na sexta-feira,28, que reabrirá a investigação sobre os e-mails da candidata democrata Hillary Clinton.

O diretor do FBI, James Comey, disse que a agência vai investigar e-mails adicionais que surgiram com relação ao uso de um servidor privado que Hillary fez quando ocupava o cargo de Secretária de Estado. O FBI vai verificar se esses e-mail contêm informações secretas, disse.

"O FBI tomou conhecimento da existência de e-mails que parecem ser pertinentes à nossa investigação", escreveu Comey aos legisladores em carta divulgada por eles. "Manifestei meu acordo a que o FBI tome as medidas investigativas apropriadas" para que os peritos analisem estes e-mails, acrescentou.

Em uma carta enviada a republicanos da Câmara dos Representantes, Comey afirmou que "não pode prever quanto tempo levará para completar esse trabalho adicional".

Após o anúncio do FBI, Paul Ryan, o presidente da Câmara, disse que Hillary não deveria receber informes secretos até que a investigação termine. O Departamento de Estado recusou comentar o caso.

Investigação
Em 2015, agentes do FBI analisaram dezenas de milhares de e-mails do Departamento de Estado e entrevistaram os principais assessores de Clinton – e, finalmente, a própria Hillary.

A investigação começou depois que uma auditoria interna realizada pelo Departamento de Estado criticou o uso de um servidor privado de e-mails por parte de Hillary, incluindo mensagens de natureza reservada, quando estava à frente da diplomacia americana.

O relatório de 83 páginas analisou as práticas de comunicações e de arquivamento de documentos desde Madeleine Albraight (1997-2001), mas é particularmente duro com a decisão de Clinton (2009-2013) de manter seus e-mails em um servidor privado.

Em julho deste ano, Comey anunciou que não recomendava apresentar acusações contra a então pré-candidata democrata, embora tenha afirmado que ela foi "extremamente descuidada" no uso de seus e-mails pessoais em correspondências oficiais durante o período em que foi secretária de Estado.

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