Vistoria

OAB cobra aproveitamento de leitos desocupados na Santa Casa

De acordo com entidade associativa, objetivo da visita foi verificar a situação da unidade de saúde; representantes da Ordem também estiveram no Hospital da Criança, na Alemanha, para fazer inspeção

Thiago Bastos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h44
Representantes  da OAB vistoriam Santa Casa de Misericórdia
Representantes da OAB vistoriam Santa Casa de Misericórdia (OAB)

Representantes da Or­dem dos Advogados do Brasil (OAB) vistoriaram ontem todas as alas da Santa Casa de Misericórdia, no Centro, e conversaram com pacientes, que expuseram - em sua maioria - as necessidades urgentes da unidade de saúde. Entre elas, a ausência de materiais para a realização de procedimentos simples, como curativos. “Foi uma visita técnica, em que a Ordem verificou ainda problemas na assistência à saúde”, disse o presidente da Comissão do Direito à Saúde da OAB no Maranhão, Hélio Maia.

Representantes da Comissão de Saúde da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Maranhão, visitaram também, as instalações do Hospital da Criança.

Explicações
Na ocasião, os membros da entidade associativa pediram explicações sobre a falta de aproveitamento do poder público municipal e da direção da unidade de 40 leitos que estariam desocupados na Santa Casa.

Ainda de acordo com o representante da OAB, um encontro entre representantes do Município e da Santa Casa deverá ocorrer até o fim da semana que vem. “Vamos reunir os membros da Santa Casa e, desta forma, saber o que falta para o aproveitamento destes leitos e o funcionamento pleno da Santa Casa”, disse Hélio Maia.

Sobre o Hospital da Criança, a OAB disse que o objetivo da visita foi verificar se havia indícios de superlotação. O dirigente lembrou o fato de que, em julho deste ano, várias crianças teriam sido acometidas na unidade por uma virose. “As condições da unidade foram avaliadas e nossa visão da visita também será abordada, em breve, com a secretaria”, disse.

Município nega
A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) - que mantém parceria com a Santa Casa - negou o fato de que leitos na unidade estariam desativados ou sem utilidade. De acordo com a titular da pasta, Helena Duailibe, atualmente a unidade filantrópica conta com 150 leitos mantidos por meio de orçamento oriundo do orçamento de São Luís. Ela também negou o fato de que na Santa Casa haveria a ausência de insumos.

No dia 14 deste mês, de acordo com dados repassados a O Estado pela Semus, a Santa Casa recebeu os valores do Município. “O Município de São Luís conta sim com a Santa Casa, no entanto, existem ajustes burocráticos que ainda precisam ser feitos, como os médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem que precisam ser cadastrados via CNES [Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde]”, disse a secretária.

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