Explosão

Andrea Murad critica assaltos a banco no interior do Maranhão

Deputada do PMDB apresentou números e afirmou que, nos últimos 18 meses, acontece uma explosão por dia

Atualizada em 11/10/2022 às 12h45
Andrea Murad em discurso no plenário da assembleia
Andrea Murad em discurso no plenário da assembleia (Andrea Murad)

SÃO LUÍS - Em sessão plenária, nesta quarta-feira (31) a deputada Andrea Murad (PMDB) fez duras críticas ao sistema de segurança no Maranhão e ao crime frequente de explosões às agências bancárias. A líder da oposição apresentou dados que foram crescendo desde 2013 e que este ano aterrorizam a população e envergonham a gestão do governo na área de segurança.

“Explosões a banco em 2013 eram seis e em 2014 nove. Em 18 meses do governo Flávio Dino, uma explosão a banco por dia, mais de 100 explosões a banco. Isso é normal? O governo está fazendo o seu papel na segurança pública? O governo está fazendo seu papel em controlar a bandidagem, os assaltos, o crime, o roubo? O secretário Jefferson Portela já demonstrou que não tem competência para continuar secretário e o governador teima, assim com teimou em permanecer Marcos Pacheco na Secretaria de Saúde. Será que o governador Flávio Dino acha normal uma explosão a agência bancária, por dia, no governo dele? O pior é que eu acho que ele acha tudo normal”, disse a parlamentar.

Ainda para a deputada Andrea, o governador não tem tratado o problema com o rigor que merece e disse que Flávio Dino “não tem peito para tomar providências”. O risco de municípios não permitirem a presença de agência também foi destacado.

“Ontem (30) foi Caxias, hoje Pirapemas e assim vai o Maranhão inteiro. Onde tiver agências bancárias vão ter explosões. Daqui a pouco ninguém vai querer agência bancária no seu município. E o Governador não faz nada. Ele não toma uma providência. Ele não tem peito para tomar uma providência. Ele só tem peito para afrontar deputado, professor, político que ele acha que não vale nada, mas que ele vai precisar no futuro. É esse o Governador Flávio Dino. Então eu queria deixar registrada a minha indignação a respeito dessa criminalidade desenfreada, as explosões bancárias”, discursou.

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