Previdência social

Polícia Federal não descarta participação de funcionários do INSS em fraude realizada no MA

Em coletiva, a PF informou que duas pessoas, acusadas de liderar o esquema, foram presas em São Luís

OESTADOMA.COM

Atualizada em 11/10/2022 às 12h46
Material apreendido durante a Operação Vultos
Material apreendido durante a Operação Vultos (OPERAÇÃO PF )

SÃO LUÍS – A Polícia Federal realizou, no início da tarde desta terça-feira (19), uma coletiva de imprensa para dar detalhes sobre a Operação Vultos e revelou que fraude desviou quase R$ 2 milhões da Previdência Social em São Luís. Duas pessoas, um advogado e sua filha, que não tiveram seus nomes divulgados, foram presos. Eles são acusados de liderarem o grupo que fraudou cerca de 37 benefícios. O envolvimento de funcionários do INSS não foi descartado, porém, até o momento, ninguém foi acusado. A PF informou também que uma nova fase da operação pode ser iniciada nos próximos dias.

A operação, que foi realizada por cerca de 28 policiais federais e 2 servidores da Assessoria de Pesquisa Estratégica e de Gerenciamento de Riscos (APEGR), teve o cumprimento de 8 mandados judiciais e, segundo os policiais, apreendeu várias carteiras de trabalhos, documentos, carimbos e computadores.

Foram identificados 36 benefícios de Amparo Social ao Idoso, cujo endereço de cadastro dos titulares era a residência de um advogado que atua em causas previdenciárias. A filha desse advogado é titular de uma pensão por morte fraudulenta.

O valor do prejuízo evitado com a consequente suspensão desses benefícios, levando-se em consideração a expectativa de sobrevida média da população brasileira, é de R$ 1,8 milhão.

A Operação foi denominada Vultos emem alusão aos titulares dos benefícios que são pessoas fictas.

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