Quem é acostumado a transitar pela Avenida Ferreira Gullar, que margeia o São Francisco, Ilhinha e Portelinha, já está acostumado a se deparar com lixo acumulado em alguns pontos da via. Mas agora a situação é mais grave, porque quase todas as caçambas destinadas ao descarte de lixo estão no local, mas o lixo é descartado no chão.
Na calçada do lado da maré, os moradores continuam descartando o lixo onde essas estruturas estão instaladas. Ou seja, os sacos e outros detritos ficam jogados na calçada atrapalhando a passagem dos pedestres.
Como o lixo fica no chão, qualquer animal tem acesso aos sacos e pode rasgá-los facilmente tornando a situação ainda pior. O único ponto onde as caçambas continuaram instaladas foi nas proximidades do Clube de Mães Maria Tereza Duailibe Murad. Ainda há quatro contêineres, mas os moradores jogam o lixo no chão.
O que chama ainda mais atenção é que todo tipo de lixo é descartado nesse ponto: entulho, restos de tecido, galhos e troncos de árvore, eletrodomésticos e móveis velhos. E como as caçambas ainda estão no local, é questionável a causa do problema: a falta de infraestrutura ou o modo de agir da população.
Gerenciamento
Nos últimos meses, a Prefeitura de São Luís vem realizando diversas ações para melhorar o gerenciamento do lixo na capital. Mas a exemplo do que pode ser visto na Avenida Ferreira Gullar, algumas áreas da cidade ainda necessitam urgentemente receber políticas públicas voltadas ao tema.
Uma das ações da Prefeitura foi a instalação de ecopontos na cidade. O primeiro está localizado na Avenida dos Africanos.
O Comitê de Limpeza Urbana, da Prefeitura de São Luís, informou em nota que a coleta de resíduo domiciliar na Avenida Ferreira Gullar é realizada diariamente, no período diurno. O Comitê esclarece ainda que o acúmulo de lixo em alguns pontos da via se dá pelo descarte irregular, em sua maioria, feito por carroceiros e caminhões durante a noite. E ressalta que, semanalmente, realiza remoção mecanizada dos resíduos descartados em locais impróprios.
SAIBA MAIS
Desde julho do ano passado, com o fechamento do Aterro da Ribeira, em São Luís, os resíduos sólidos de São Luís estão sendo levados ao aterro sanitário do município de Rosário. Até chegar a seu destino, distante 60 km da capital maranhense, os resíduos são levados em caminhões em 56 viagens diárias de ida até o aterro sanitário.
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