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“Meu objetivo não é eleitoral”, diz Temer sobre baixa popularidade

Presidente interino diz que sua prioridade é recolocar o Brasil nos trilhos, mesmo que tenha que tomar medidas que não agradem à população

Atualizada em 11/10/2022 às 12h47
(Michel Temer desconsidera pesquisas)

O presidente interino Michel Temer disse ontem que não teme propor medidas impopulares, se forem para melhorar o país. “O meu objetivo não é eleitoral. Se eu ficar mais dois anos e meio e conseguir colocar o Brasil nos trilhos, para mim basta. Não quero mais nada da vida pública”, declarou.

Temer participou nesta segunda-feira da Global Agrobusiness Fórum, na capital paulista. Ao discursar, ele disse que, em pouco tempo de governo, já conseguiu estabelecer uma conexão entre o Executivo e o Legislativo.

“Num estado democrático, você depende do apoio do Congresso Nacional. Num estado autoritário, você o ignora”, disse.

Ele citou exemplos como desvinculação das receitas orçamentárias, a modificação da meta fiscal, a proposta limitadora de gastos (que terá também os estados incluídos) e a renegociação das dívidas dos governos estaduais.

Michel Temer defendeu, ainda, o aumento salarial do funcionalismo, que, segundo ele, foi prefixado, abaixo da inflação.

“Se não fizéssemos aquele acordo em níveis abaixo da inflação, corríamos o risco de ter greve nos setores essenciais, uma coisa politicamente muito desastrosa para o país”, disse. Temer garantiu que o governo está empenhado na contenção de gastos.

STF autoriza quebra de sigilo

Bancário de Waldir Maranhão

BRASÍLIA

O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a quebra do sigilo bancário do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PMDB-MA). A decisão foi do ministro Marco Aurélio Mello após pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

A PGR alega que há indícios de que Maranhão recebeu vantagens "indevidas" para atuar em prol de prefeituras. O esquema envolvia investimentos de regimes de previdência de servidores públicos municipais.

Em nota divulgada nesta segunda-feira (4), a assessoria de Maranhão afirmou que o parlamentar está "tranquilo". O texto divulgado pela equipe do presidente interino afirmou que a quebra de sigilo bancário é "absolutamente normal" em um "procedimento investigatório".

Na decisão, o ministro Marco Aurélio alegou que o pedido da procuradoria é relevante pois tem o objetivo de esclarecer a suposta participação de Maranhã no esquema ilegal. O pedido de quebrar o sigilo bancário da esposa do deputado não foi autorizado, no entanto.

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