Moradores denunciam o abandono do Centro de Ensino Estefânia Rosa, localizado na Rua 18, no Conjunto Habitacional Turu, em São Luís. Segundo eles, há alguns anos a unidade foi desativada e, desde então, o prédio vem se deteriorando gradativamente.

Atualmente, o terreno onde a escola situa-se está coberto por mato, que vem crescendo sem controle. Os alunos que antes estudavam na unidade, foram distribuídos em outras escolas públicas da região e o prédio foi abandonado. Dessa forma, o espaço deixou de ser uma unidade de ensino para jovens e se transformou em esconderijo de criminosos que praticam assaltos na região, segundo relatos de moradores.

Depredação
Os sinais de abandono da escola estão por toda a parte. Além do mato alto, as paredes e muros estão cobertos por pichações, pois a entrada no terreno da unidade é facilitada pelo portão, que fica aberto durante todo o tempo.

Há partes do muro da unidade que estão com rachaduras. De acordo com relatos dos moradores da área, o telhado da unidade de ensino desabou uma vez, por causa das chuvas, mas nessa época a escola já estava desativada. Eles disseram ainda que uma reforma foi iniciada na escola, mas ela foi abandonada e nada foi feito desde então.

Uma moradora das proximidades, e que preferiu não se identificar, contou que a escola se tornou um local para usuários de drogas fazerem consumo de entorpecentes e afirmou que evita passar por perto, com medo de sofrer algum tipo de ação violenta. “Eu tenho medo de passar lá, porque as mulheres correm risco de serem estupradas. É uma escola que podia estar funcionando, pois muitos alunos precisam”, revelou.

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) informou que a obra no prédio escolar do CE Estefânia Rosa, no Turu, não foi abandonada na gestão atual, mas que a empresa responsável foi notificada para dar continuidade na reforma e não manifestou interesse e o contrato foi rescindido. A Secretaria de Estado de Infraestrutura informou que será aberto um novo processo licitatório para retomar os serviços.

SAIBA MAIS

Dentro do terreno da escola há entulhos, que estão acumulando água da chuva. Como consequência, o local também se transformou em um foco de criação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e febre chikungunya.

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