Ultraleve desaparecido

Equipe inicia perícia em destroços para tentar desvendar causas do acidente

Técnicos do Seripa já iniciaram os trabalhos para tentar montar “quebra-cabeça”; buscas por corpo do advogado José do Vale Filho continuam

O Estado Online

Atualizada em 11/10/2022 às 12h50
Umas das poltronas do ultraleve foi encontrada nesta terça-feira
Umas das poltronas do ultraleve foi encontrada nesta terça-feira

SÃO LUÍS - Uma equipe do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) segue recolhendo destroços do ultraleve - que desapareceu no dia 9 deste mês, com os advogados José do Vale Filho e Júlio César de Morais a bordo -, para tentar desvendar as causas do acidente. Os técnicos levarão o material para o Pará, onde fica a sede do órgão, mas já iniciaram os trabalhos em terras maranhenses. Até agora, foram encontrados parte do trem de pouso da aeronave, um pedaço da cauda e, nesta terça-feira, uma das poltronas. O corpo de Júlio César de Morais foi achado e as buscas pelo outro tripulante continuam.

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Fernando Curvo, que é comandante do Destacamento de Controle de Espaço Aéreo (DTCEA) do Maranhão, informou que os técnicos do Seripa estão desde o início das buscas tentando montar esse “quebra-cabeça”.

“Eles já estão trabalhando junto com a gente desde o início desta operação. Esses materiais serão levados para o Pará, mas a perícia não pode perder tempo e as investigações já foram iniciadas, com reagentes e outras técnicas de apuração”, explicou.

Corpo do advogado José do Vale Filho continua desaparecido
Corpo do advogado José do Vale Filho continua desaparecido

Curvo reafirmou também que as buscas aéreas foram suspensas e não encerradas. “As aeronaves foram deslocadas para o Sul do país, pois, infelizmente, temos acidentes desse tipo em todo território nacional. Mas a aeronáutica continua participando da operação e, caso seja necessário, vamos retomar os voos”, informou.

Segundo informações da Força Aérea Brasileira (FAB), foram feitos mais de 100 voos na região onde teria desaparecido o ultraleve. Além do corpo de Júlio César de Morais, mais outros dois corpos, que não têm ligação nenhuma com o acidente, foram encontrados. “Esses outros corpos foram encontrados por acaso e foram encaminhados para as autoridades competentes”, informou Curvo.

As buscas estão sendo realizadas pela Força Aérea Brasileira (FAB), em parceria com o Corpo de Bombeiros, Capitania dos Portos do Maranhão, Centro Tático Aéreo (CTA) e pelas polícias Militar e Civil e grupos autônomos de jet-ski. Helicópteros, um avião, e embarcações estão sendo usados nos trabalhos. Mergulhadores também fazem a procura.

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