Esforço

Zika vírus não compromete Olimpíada no Rio, diz Dilma

Previsão de presidente é exterminar mosquito antes de agosto; afirmação foi feita durante visita ao bairro de Santa Cruz, na zona oeste do Rio

Atualizada em 11/10/2022 às 12h50

A presidente Dilma Rousseff disse ontem que o grande número de ca­sos de zika no país não compromete a realização dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, marcados para agosto deste ano. A afirmação foi feita durante visita ao bairro de Santa Cruz, na zona oeste do Rio, para participar do mutirão de combate a focos do mosquito Aedes aegypti.

“Nós conseguiremos, até a Olimpíada, ter um sucesso bastante considerável nesse extermínio dos mosquitos. Agora, precisamos de vocês [da população]. Essa é uma obrigação do prefeito, do governador e minha. Agora, nós também apelamos para a consciência de cada um dos cariocas, homens, mulheres, crianças, para que nos ajudem nessa função”, disse Dilma.

Segundo a presidente, o Rio de Janeiro é um dos locais prioritários para o combate ao mosquito, justamente por causa da Olimpíada. Ela destacou, no entanto, que combater o vetor da zika não é um com­promisso com as delegações estrangeiras, mas sim com o próprio Brasil.

“Isso não é um compromisso nosso com alguém do exterior. É um compromisso nosso conosco mes­mo. É por conta da nossa importância que nós temos que fazer isso”, afirmou. Ela destacou que o Brasil e os Estados Unidos estão envolvidos em esforço conjunto para desenvolver uma vacina contra a zika, mas que enquanto não ela não é desenvolvida é preciso combater os criadouros do Aedes aegypti.

Emergência Internacional

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência internacional de saúde pública em virtude do aumento de casos de microcefalia associados à contaminação pelo zika. A situação é preocupante, segundo a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, por causa de fatores como a ausência de imunidade entre a população, a falta de vacinas, tratamentos específicos e testes de diagnóstico rápido e a possibilidade de disseminação global da doença.

Transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti, mesmo transmissor da dengue e da chikungunya, o vírus zika provoca dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Outros sintomas menos frequentes são inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos. A grande preocupação, no entanto, é a relação entre o zika e a ocorrência de microcefalia.

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