Partidos

Cúpula do PT quer defesa permanente de ex-presidente

Partido se reuniu ontem para defin ir liderança na Câmara e estratégia para 2016

Marco Aurélio D''Eça

Atualizada em 11/10/2022 às 12h51
Ruy Falcão cobrou deputados
Ruy Falcão cobrou deputados (Ruy Falcão)

Brasília - Em reunião dos deputados do PT que escolheu Afonso Florence (BA) para ser o novo líder do partido na Câmara, ontem, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, pediu aos integrantes da bancada que façam uma "defesa permanente" do ex-presidente Lula.

"Temos que fazer uma defesa permanente e diária do presidente Lula, que está sendo atacado. Temos que ter uma defesa permanente do presidente Lula, mesmo que ele não queira e relute", disse Falcão.

O presidente do PT acrescentou que o partido fará uma homenagem a Lula no dia 27 de fevereiro, no Rio de Janeiro, durante a celebração pelo aniversário do partido. "Não será um desagravo, porque não acreditamos que presidente Lula esteja agravado por esses canalhas que operam contra ele", completou.

Rui Falcão fez críticas ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e criticou a decisão do vice-presidente da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), de determinar o retorno à estaca zero do processo que investiga o peemedebista no Conselho de Ética.

“Ele [Cunha] mentiu para os seus colegas e isso é objeto de um processo no Conselho de Ética, quando ele disse que não tem contas no exterior. E há vastas provas de que ele tem contas no exterior. Tendo agora anulado todo o processo anterior.”

Ex-ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, foi escolhido por aclamação e vai substituir Sibá Machado (AC) no comando da sigla na Câmara.

Impeachment cada vez mais distante

A presença da presidente Dilma Rousseff na sessão de abertura dos trabalhos do Congresso Nacional, nesta terça-feira (2), é mais um sinal de que o processo de impeachment da chefe do Executivo na Câmara dos Deputados vai ficando cada dia mais distante.

Para o líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), um sinal claro é que, apesar das vaias que surgiram quando Dilma retomou o assunto da CPMF, os aplausos, que segundo ele foram de dois terços do Plenário.

“Opinei há 15 dias que a presidenta deveria vir ao Congresso, eu tinha essa convicção de que era preciso enfrentar. Mais de dois terços aplaudiu e apoiou a decisão [de comparecer à sessão]. As vaias foram poucas e até os cartazes que a oposição levantou são de três anos atrás, é música de uma nota só", afirmou o líder.

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