PAC Cidades Históricas

Reforma da Rua Grande será feita após Carnaval

Conforme o Iphan, serviços serão realizados em fevereiro; neste mês, acontecerá reunião com lojistas para discutir o cronograma dos serviços

Atualizada em 11/10/2022 às 12h51
Rua Grande apresenta muitos problemas, principalmente relacionados à pavimentação da via
Rua Grande apresenta muitos problemas, principalmente relacionados à pavimentação da via (Rua Grande)

As obras para a reforma da Rua Grande, principal polo comercial de São Luís, devem começar em fevereiro, após o período carnavalesco. O início dos serviços estava previsto para o fim de outubro do ano passado, mas ficou para depois da temporada natalina, a fim de não impactar nas compras de fim de ano.

De acordo com o superintendente regional do Instituto Nacional do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Alfredo Costa, no dia 28 de janeiro está agendada uma reunião com os lojistas que atuam na Rua Grande, na qual serão discutidos os detalhes dos serviços, inclusive a data exata para o início das atividades.

“Com a conclusão do projeto e a aprovação pelos órgãos licenciadores, nós já iniciamos as obras. A previsão é de que até o Carnaval finalizemos o projeto e depois da folia iniciemos a obra. O projeto estava previsto para março, mas conseguimos antecipar para fevereiro”, disse.

Ele afirmou também que na reunião do próximo dia 28 será discutido com os empresários todo o cronograma de obras. Des­sa reunião, participarão ainda representante da Câmara dos Dirigentes Lojistas de São Luís (CDL), Sebrae e Associação Comercial do Maranhão (ACM).

Problemas
Enquanto os serviços não se iniciam, a Rua Grande apresenta diversos problemas, e um deles são os buracos que existem ao longo de sua extensão e constantemente se tornam objetos de reclamação de consumidores e lojistas.

Os buracos estão nas calçadas dos estabelecimentos comerciais e até mesmo nos paralelepípedos que cobrem a via. Além disso, água de esgoto corre a céu aberto, caixas de luz e bueiros estão com as tampas abertas, e ainda desníveis são outros problemas encontrados na principal via comercial da capital maranhense.

Reforma
As obras para a reforma da Rua Grande estão previstas no cronograma de serviços que serão executados pelo Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) Ci­dades Históricas, do Governo Federal.

O projeto urbanístico da obra inclui o nivelamento total da via, que não terá mais calçadas, mas um piso todo em granito de altíssima resistência; drenagem profunda; rede de esgotamento sanitário, e será embutida toda a fia­ção elétrica e telefônica, que causa uma série de problemas à Rua Grande. O principal deles é o comprometimento da aparência estética do conjunto de casarões da via. Além disso, em caso de queda, a fiação pode deixar toda a rua sem energia elétrica.

Também serão instalados postes de iluminação e equipamentos urbanos (lixeiras, jardineiras, bancos colocados em pontos estratégicos, para não comprometer a visão das fachadas que ainda preservam as características arquitetônicas originais, iluminação artística, acessibilidade, sinalização e outros). Os equi­pamentos serão instalados de modo a permitir que, em caso de emergência, ambulâncias e outros veículos do tipo possam se deslocar com facilidade.

Será realizada a acessibilidade total dos cruzamentos da Rua Grande para garantir a mobilidade urbana. Todas as transversais da rua receberão serviços em um trecho de até 5 metros para ser feito o nivelamento, para que crianças, idosos, cadeirantes e outras pessoas com dificuldades de locomoção possam acessar a Rua Grande em segurança. Por causa disso, os serviços de carga e descarga e de coleta do lixo terão de ser feitos por veículos menores e pelas transversais. A obra inclui ainda o monitoramento eletrônico 24 horas de toda a via.

SAIBA MAIS

A ordem de serviço para as obras de requalificação urbanística da Rua Grande foi assinada em 26 de abril do ano passado e licitada pelo Regime Diferenciado de Contratação Integrado (RDCI). Por este modelo, a empresa vencedora do processo de licitação fica responsável não apenas pela execução da obra, mas também pela elaboração do projeto executivo, etapa que no modelo antigo de licitação era feito pelo poder público, encurtando o tempo entre a publicação do edital de licitação e a homologação. Os serviços serão executados por um consórcio formado por uma empresa maranhense e outra pernambucana.

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