Impeachment

Tucanos fecham apoio a Temer

Aliados da presidente Dilma Rousseff no Congresso monitorarão peemedebistas por apoio

Agência Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h52

O vice-presidente Michel Temer (PMDB) conseguiu nos últimos dias algo raro na política brasileira: a união dos senadores tucanos Aécio Neves (MG) e José Serra (SP) e do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, em torno de uma estratégia comum que tem como objetivo a disputa pela Presidência.

Divididos desde o início da crise que ameaça o mandato da presidente Dilma Rousseff, em março deste ano, os três decidiram apoiar – e, em alguns casos, encorajar – Temer a trabalhar pelo impeachment da petista.

Até meses atrás, apenas Serra era um entusiasta da ideia de ver o peemedebista no Planalto. Aécio jogava para tirar Temer e Dilma de uma só tacada e disputar uma nova eleição. Alckmin queria manter a presidente no cargo até 2018, quando também termina o mandato dele no Palácio dos Bandeirantes.

Por conta das movimentações de seu vice, Dilma não esconde a preocupação com o afastamento cada vez maior dele e pediu aos articuladores políticos do governo que monitorem o PMDB com lupa. Nos bastidores, ministros avaliam que Temer flerta com o PSDB para assegurar sua ascensão ao poder e vai lavar as mãos em relação ao processo de impeachment.

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