Em escolas

Lançada cartilha em áreas remanescentes de quilobos

Publicação de oito páginas visa informar crianças e adolescentes quilombolas sobre direitos humanos; iniciativa é do Grupo Cem Modos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h52

Santa Rita - O Grupo Socioambiental e Cultural Cem Modos lançará nas escolas das comunidades remanescentes de quilombos localizadas no município de Santa Rita, a campanha Promovendo Direitos com Participação e Diálogo com a distribuição da Cartilha Crianças e Adolescentes Primeiro!, seguindo com exibição de filmes de sensibilização e educativos com roda de conversa com os pais, responsáveis e adolescentes.

Segundo Raimundo Muniz, um dos coordenadores do Grupo Cem Modos, a cartilha é uma maneira de informar jovens e adolescentes excluídos pertencentes a antigos quilombos e comunidades tradicionais do município de Santa Rita.

Em oito páginas, a cartilha traz em seu conteúdo informações sobre como ter seus direitos garantidos pelas instituições sociais. “Como diz o próprio texto da cartilha, o que estamos fazendo é reforçar a conscientização dos deveres e a certeza dos diretos destas crianças garantidos para que possam se transformar em verdadeiros cidadãos”, ressaltou Raimundo Muniz.

O Cem Modos desenvolve desde 2014 ações esportivas, recreativas, culturais e artísticas, além de conscientização social de crianças, adolescentes e pais/responsáveis em nove comunidades, onde destas, três foram incluídas este ano, quais sejam: Santiago, Nova Vida e Carionguinho. No conjunto das comunidades são atendidos aproximadamente 670 indivíduos.

Vulnerabilidade

Raimundo Muniz ressaltou que crianças e adolescentes, que vivem em comunidades quilombolas, se mostram em condição especial e de vulnerabilidade, portanto, se faz necessário contribuir de alguma forma para o desenvolvimento social.

Jovens e adolescentes necessitam de cuidados e assistência especiais, principalmente em seu ambiente familiar, onde a educação deve seguir os ideais proclamados na Carta das Nações Unidas com clima de paz, tolerância e liberdade, tendo como finalidade o desenvolvimento pleno e harmônico de sua personalidade, por isso, fez-se necessário o reconhecimento de direitos próprios da criança e do adolescente.

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