Estados Unidos

Obama viaja a Iowa, campo de batalha das eleições de 2016

Estado será o primeiro a votar para definir candidatos, em janeiro; presidente foi a Des Moines promover nova iniciativa educacional

Atualizada em 11/10/2022 às 12h55


Iowa - O presidente americano, Barack Obama, viajou ontem ao estado de Iowa, o primeiro que votará para eleger os candidatos dos partidos para as presidenciais, com o objetivo de enviar uma mensagem à classe média que os democratas esperam que influencie a eleição de 2016.

Com a campanha para sucedê-lo já avançada, Obama irá a Des Moines para promover uma nova iniciativa educacional. Lá participará de um debate com estudantes e pais sobre os custos da universidade.

Os cidadãos de Iowa serão em janeiro os primeiros a votar nas primárias dos partidos para eleger o candidato à presidência. Muitos dos candidatos visitam há meses o estado, apertando mãos e saudando os eleitores acostumados a serem cortejados pessoalmente pelos candidatos.

Pouco antes da visita, a Casa Branca lançou uma nova iniciativa para ajudar os americanos a decidir se vale a pena embarcarem na volumosa dívida que implica obter um diploma universitário.

A iniciativa classifica cada universidade com base em uma série de medidas, que incluem a possibilidade real de os graduados pagarem sua dívida universitária.

O plano ecoa a mensagem da campanha de Hillary Clinton, que segundo as últimas pesquisas perde apoio no Partido Democrata, enquanto cresce o de seu adversário interno, Bernie Sanders.

Na véspera da visita de Obama, Clinton lançou uma nova propaganda de campanha que a apresenta como a campeã da classe média. Ontem,, ela visitou dois campi universitários de Iowa para reforçar essa mensagem, e talvez também a de Obama. Os republicanos, no entanto, também se somam ao debate.

Marco Rubio publicou um artigo de opinião no diário local, "Des Moines Register", no dia da chegada de Obama. Ele classificou o sistema de educação superior como "desatualizado e basicamente quebrado" e argumentou a favor de um maior envolvimento do setor privado.

"Não há motivos para que nosso povo tenha que gastar dezenas de milhares de dólares em quatro anos em um campus para obter um diploma", afirmou.

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