Obstáculos

Calçadas estão sendo obstruídas em várias ruas do centro da cidade

Em muitas vias, espaço que deveria atender a pedestre serve a vendedores ambulantes; os buracos são os principais "vilões"

Atualizada em 11/10/2022 às 12h55

Muitas ruas do Centro em São Luís são estreitas e as calçadas acompanham essa arquitetura. Para os pedestres, transitar nessas vias é uma tarefa difícil. Principalmente por causa dos obstáculos que surgem e se instalam nas calçadas. Onde não há bancas de vendedores ambulantes e carros estacionados sobre o passeio público, há buracos que oferecem risco ao pedestre.

Basta um olhar mais atento às calçadas para notar quantas barreiras existem nas calçadas do Centro e região. Na Rua Regente Bráulio, que fica no entorno do Centro de Comércio Informal, mais conhecido como Camelódromo, são vários os problemas. Os mais graves são os buracos nas calçadas, pois as tampas de uma rede de esgoto quebraram.

De acordo com os vendedores da região, os buracos estão abertos há vários meses. Como não há nenhuma sinalização, fica a preocupação de que qualquer pessoa, mais desatenta, possa cair. "Nunca vieram consertar isso e muita gente passa aqui todo dia e pode cair qualquer hora dessas. Tomara que não seja preciso alguém se acidentar para consertarem", disse a atendente Gilcilene Marques.

Por causa dos buracos, idosos e pessoas com dificuldades de locomoção têm de descer da calçada e dividir espaço na rua com as vans, pois o espaço ficou reduzido. O mesmo acontece em um trecho de calçada do Camelódromo, em que um contêiner de lixo da Prefeitura ocupa a calçada em toda a sua largura.

Ocupação - Além dos buracos, pedestres têm de lidar com a ocupação irregular do passeio público por vendedores ambulantes, em um paradoxo entre os interesses públicos e os particulares. É isso o que acontece em vários pontos da Rua de Santana. São manequins, grades de lojas, bancas de roupas, DVDs e alimentos que já estão há vários anos na via. Além disso, onde a calçada já é estreita, postes de energia obrigam o pedestre a descer da calçada para o asfalto para seguir caminho.

O mesmo acontece na Rua de São Pantaleão, transversal à Rua Grande. Parte da calçada fica ocupada por caixotes de mercadorias e carrinhos de transporte de mercadorias. Na Rua da Paz, as calçadas estreitas não comportam o vai e vem de pedestres e ainda estão ocupadas por bancas de camelôs.

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