Comemorativo

Raízes latinas

Cantora maranhense radicada há 15 anos em Paris, Anna Torres lança hoje, às 21h, no Teatro Arthur Azevedo, seu novo CD, “Terra”, em show comemorativo aos seus 25 anos de carreira e que terá a participação de outros cantores maranhenses

Atualizada em 11/10/2022 às 12h57

A latinidade e a paixão pelas coisas do Brasil são características marcantes do CD “Terra”, nova proposta da cantora maranhense radicada em Paris Anna Torres, produzido para as comemorações em torno dos seus 25 anos de carreira. O show alusivo em São Luís acontece hoje, às 21h, no Teatro Arthur Azevedo (Rua do Sol, Centro), com a participação dos cantores Erasmo Dibell, Mano Borges, Marco Duailibe, Célia Sampaio, Samuel Jafé, Rodrigo Caracas e Alessandra Queiroz. A cantora mora há 15 anos na França, mas seu trabalho é sempre dedicado à sua terra natal e, por meio dele, ela leva o que o Maranhão e o Brasil têm de melhor para a Europa.

No show, Anna Torres privilegiará repertório com a mistura de músicas que marcaram sua carreira (“Essência de Ser” e “Carcarà”) e sua vida (“Ilha Bela”, “Ilha Magnética” e “Maranhão, Meu Tesouro, Meu torrão”). Além disso, apresentará as canções do álbum “Terra”, como “Grudou” (autoral), “Latina” (dela com Marco Duailibe e Jota Efe), “Angela” (parceria dela com Vicelow) e “Vacilou” (dela e Abby Tucker e Roland Casanova, com a participação de Abby Tucker).

São 15 faixas , em sua maioria dançantes e que apresentam arranjos modernos. As letras retratam o olhar da cantora para o mundo, para sua terra e para a nação Brasil, o que fica claro em uma versão do Hino Nacional em ritmo de samba. Algumas invadem a arena da música eletrônica e a maioria flerta com os ritmos latinos.

Para Anna Torres, 25 anos representam muitas conquistas. “Quando eu analiso a minha carreira, o meu trajeto enquanto artista, sem falsa modéstia, me considero uma grande vencedora. O meu percusso não foi nada fácil. Vim de uma familia humilde e que não tem nem um artista ou aspirante a artista. Sou o que posso dizer, a ovelha negra da familia. Sempre encontrei muitas dificuldades, muitas pedras no caminho, e foi com essas pedras que acabei construindo o meu alicerce, a minha base. Comemorar 25 anos de carreira é comemorar tudo o que aprendi e que conquistei. E fazer isso na minha própria terra, com o meu público que me conhesce de longas datas, tem um sabor especial, um sabor de vitória”, disse a cantora, que em agosto fará show em Cannes e, logo após, estará em férias, retornando à ativa em setembro, com shows em Paris.

Raízes - A maranhense que preferiu ir morar do outro lado do Atlântico, mas não esquece de suas raízes sempre está envolvida com algum projeto musical. Os CDs que grava sempre integram um projeto e neles ela figura ou como simples intérprete ou como compositora. Para os álbuns “Terra do Nunca”, “Poleshuck” e “Brasileirinho”, Anna Torres fora convidada para interpretá-los. Em “O canto da Anna”, lembra a obra de Joao do Vale. Com “Divas”, presta uma homenagem às suas. “Mas, quando o projeto é autoral, antes de começar a compor, penso primeiro no que quero abordar. Acho importante ter sempre algo interessante a dizer, ou pelo mesmo dizer algo que já foi dito, de uma forma interessante”.

E é essa uma das caracteristicas marcantes em “Terra”, que inclui versões de músicas internacionais, mas a partir de uma proposta criativa e trazendo elementos novos, o que faz a diferença no conjunto da obra. Conforme a artista, os CDs “Terra e Água” fazem parte de uma quadrilogia, contemplando os quatro elementos (fogo, terra, água e ar), os quais são essenciais para a existência da vida no planeta. A ideia surgiu de um bate papo entre Anna e um de seus grandes amigos, Humberto Pereira, hoje seu parceiro.

Está claro em “Terra” o enaltecimento da cantora em relação às suas origens. Quando fala sobre o Maranhão, ela sempre afirma que sua relação com os artistas maranhenses é essencial. “Adoraria ter muito mais convidados, mais infelizmente não dá”, lamentou.

O show, com apoio do Grupo Mirante, foi produzido por Guilherme Frota Produções. Tudo indica que será um momento musical dos mais agradáveis, com a mistura da latinidade que a cantora faz questão de salientar, com a musicalidade maranhense, da qual Anna Torres afirma jamais se dissociar.

Comemorar 25 anos de carreira é comemorar tudo o que aprendi e que conquisteiAnna Torres, cantora
SERVIÇO

O quê

Show Anna Torres

Quando

Hoje, às 21h

Onde

Teatro Arthur Azevedo (Rua do Sol)

Ingressos: R$ 60 (plateia), 50 (frisa e camarote), 40 (balcão) e 30 (galeria)

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