BRT

BRT trouxe prejuízos, afirmam empresas

Atualizada em 11/10/2022 às 12h57

Belo Horizonte - Entre as propostas de um BRT – Bus Rapid Transit, sistema de corredores de ônibus com maior velocidade, está atrair mais passageiros para o transporte público, qualificar os serviços e reduzir os custos de operação. Mas isso não tem ocorrido com o BRT Move, em Belo Horizonte, pelo menos na alegação das próprias empresas de ônibus.

De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte ( Setra), as viações pedem mais um aumento das tarifas, que se for concedido pela prefeitura seria o segundo em seis meses, apesar de o contrato determinar um reajuste anual. Seguindo o índice de aproximadamente 12% reivindicado pelos empresários, a tarifa que foi para R$ 3,10 no final do ano passado ficaria agora entre R$ 3,40 e R$ 3,50.

Segundo o Setra, diferentemente do que era esperado, após a implantação do BRT houve queda no número de passageiros cuja média mensal em 2014 era de 34,62 milhões de usuários e nos quatro primeiros meses de 2015 foi 33,22 milhões de passageiros mensais.

As empresas alegam ainda que não tiveram o retorno dos investimentos realizados para a implantação do sistema, como aquisição de frota nova e equipamentos de tecnologia.

O Setra diz que custos como pneus e combustíveis aumentaram também. As empresas pedem à prefeitura uma TIR – Taxa Interna de Retorno de 8,95%. Hoje esta taxa, segundo as empresas, seria de 2,97%.

O prejuízo alegado pelas empresas de ônibus entre janeiro e abril está acumulado em R$ 80 milhões. As viações estimam R$ 300 milhões até o final do ano.

A defensoria pública pede acesso a este suposto estudo feito para as companhias de ônibus. Sábado, o prefeito Márcio Lacerda se reuniu com os empresários para decidir sobre o aumento.

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