Durante a viagem à reunião do parlamento dos Brics, em Moscou, líderes da Câmara definiram a estratégia que será adotada para propor e aprovar a redução das campanhas e do tempo de propaganda na TV. Essas mudanças são polêmicas, mas devem ser incluídas no relatório com o argumento de que barateiam as campanhas e reduzem o peso do poder econômico nas eleições.
Só inserções na telinha
O relatório do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) acaba com os programas, pela manhã e à noite, a que partidos e candidatos têm direito diariamente. A alegação é a mesma: reduzir os gastos das campanhas, que têm como componentes o custo com marketing e produção. Seriam mantidas apenas as inserções no meio da programação, cujo volume deve ser ampliado para compensar o fim dos programas em bloco. Uma das alterações que serão propostas beneficia os parlamentares que têm mandato. Um dos textos em análise reduz o tempo das campanhas de 90 para 30 dias. Outro diminui a propaganda na TV de 45 para 15 dias. Vai ser uma guerra.
“A CUT defende a imediata redução de juros. Para investir mais em políticas sociais, crescimento, geração de emprego, redução da desigualdade e da pobreza”
CUT, em Nota criticando decisão do BC de subir juros para 13,75%
Duas táticas da social-democracia
Não foi por acaso que políticos paulistas (Arnaldo Madeira e Alberto Goldman) reagiram à conduta do PSDB no Congresso. A direção tucana atua no curto prazo. O governador Geraldo Alckmin (SP) tem muito chão pela frente.
Na ponta da língua
Integrante da ala independente do PMDB, o deputado Lúcio Vieira Lima faz ironia com a intenção dos petistas de, passado o ajuste, defenestrar da coordenação política o vice Michel Temer. Irmão de diretor do BB no governo Lula, Geddel Vieira Lima, Lúcio se diverte: “E quem vai aprovar a renovação da DRU? Serão eles?”.
Trocando a camiseta
Os tucanos se dividem sobre as críticas de Arnaldo Madeira e Alberto Goldman. Uns dizem que eles merecem respeito. Outros, que são velhos e perderam a embocadura.
Chumbo trocado
Deputados contrários à redução da maioridade penal querem que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), proponha um referendo sobre o fim do financiamento privado de campanha eleitoral. A provocação faz referência à proposta do peemedebista de fazer uma consulta popular sobre a redução da maioridade.
O sonho e a realidade
Coordenadora da reforma política no PT, Gleide Andrade vai defender, no congresso do partido, que os petistas não devem rejeitar doação de empresas, como anunciaram, caso a Câmara as permita. “Não existe criar regra que só vale para você”, diz.
Diretas ou conchavos
Há petistas propondo o fim das eleições diretas na definição de candidatos. Outros defendem que, para votar, o filiado participe das reuniões. Dizem que não querem reproduzir as prévias americanas.
NAS PEDALADAS por Brasília, a presidente Dilma é acompanhada por Edilberto Barros, chefe do Setor de Preparação Física da Presidência.
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