Zé Doca

Enfermeiro é preso por envolvimento em adoção ilegal de recém-nascida em Zé Doca

Segundo a polícia, a mãe da criança, detida juntamente com o enfermeiro, apresenta problemas psicológicos e pode ter sido coagida a cometer o crime.

Imirante.com

Atualizada em 08/04/2023 às 21h04
O caso aconteceu no último dia 31 de março.
O caso aconteceu no último dia 31 de março. (Foto: divulgação/Polícia Civil)

ZÉ DOCA - Foi detido um enfermeiro suspeito de envolvimento em uma adoção ilegal de um recém-nascido no Hospital Municipal de Zé Doca, um município que se situa a cerca de 318 km da capital São Luís, no dia 31 de março. Além disso, a mãe da criança também foi presa.

Segundo informações, uma funcionária do hospital percebeu que a criança havia desaparecido imediatamente após o parto e informou o sumiço à direção do hospital e à polícia. De acordo com as investigações, a bebê foi entregue para adoção sem a autorização da Justiça. O enfermeiro suspeito de intermediar a adoção e a mãe biológica da criança foram presos em flagrante pela Polícia Civil.

O homem foi acusado de envolvimento em crimes de subtração de incapaz e fraude contra o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), pois ele teria falsificado a certidão de nascimento da bebê, colocando o nome da mulher que iria recebê-la como a mãe biológica. Entretanto, por ordem judicial, os dois estão respondendo a um inquérito em liberdade. A polícia acredita que a mãe da criança tem problemas psicológicos e pode ter sido induzida a cometer o crime.

As investigações também estão verificando se dinheiro foi envolvido na adoção ilegal. A mulher que iria adotar a criança será ouvida pela polícia, que segue investigando o caso. Veja a nota da Secretaria de Segurança Pública sobre o caso:

A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA) informa que, no dia 31 de março, a 8ª Delegacia de Polícia Civil, em Zé Doca, realizou a prisão em flagrante de um enfermeiro do Hospital Municipal da cidade pelo suposto envolvimento em crime de subtração de incapaz e fraude contra o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos ( SINASC). Também foi autuada em flagrante a mãe do recém-nascido por suposto envolvimento.

A SSP esclarece, no entanto, que por decisão judicial, os dois estão em liberdade. A Polícia Civil segue com as investigações.

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