Mulher que se passou por ex em plano para matar namorado no MA forjou gravidez e tinha nome falso, diz polícia
De acordo com a polícia, a suspeita será investigada pelos crimes de homicídio, denunciação caluniosa, falsa identidade, ameaça, associação criminosa e tentativa de estelionato.
VITÓRIA DO MEARIM - A mulher, identificada como Maria José, que fingiu ser a ex-namorada do atual companheiro em um esquema que terminou com a morte do homem, na verdade, não estava grávida da vítima e usava um nome falso, segundo a Polícia Civil de Vitória do Mearim, onde o caso aconteceu.
De acordo com a Polícia, Maria, que se passava por Melissa, afirmava que estava grávida de quatro meses de Marcílio, seu namorado. Por isso, a mulher forjou a narrativa de que a ex-namorada de Marcílio, chamada Marcelina, estaria com ciúmes e fazia ameaças de morte contra ele.
Segundo a polícia, todas as supostas ameaças sofridas por Marcílio eram feitas por meio de três contas de WhatsApp em que a foto de perfil era de Marcelina, com quem a vítima teve um relacionamento de oito anos. A situação levou Marcílio a registrar vários Boletins de Ocorrência na delegacia contra a ex-namorada.
Contudo, no decorrer das investigações a Polícia Civil afirma que era a atual namorada quem estava por trás das mensagens com ameaças de morte. O motivo era criar uma narrativa para que Marcelina acabasse responsabilizada pelo homicídio de Marcílio, que já estava sendo planejado.
De fato, na madrugada do dia 15 de agosto, Marcílio estava sozinho em casa quando foi surpreendido e morto por um homem, na companhia de outra mulher. No local, foram deixados os Boletins de Ocorrência registrados pela vítima contra a ex, Marcelina.
Porém, a polícia descobriu o esquema e prendeu, na última quinta-feira (24), tanto o suposto assassino, quanto Maria, que acabou confessando que estava junto com o autor do disparo no dia do crime e que planejou o assassinato contra Marcílio.
De acordo com a polícia, a suspeita será investigada pelos crimes de homicídio, denunciação caluniosa, falsa identidade, ameaça, associação criminosa e tentativa de estelionato, já que o crime teria sido motivado por que Maria desejava ficar com o dinheiro de Marcílio.
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