Organização criminosa

Gaeco investiga lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e interdita empresas; operação ocorre no MA, PI e PB

Nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (3), foi deflagrada a 3ª fase da Operação Barão Vermelho.

Imirante, com informaões do Gaeco

Atualizada em 03/09/2025 às 10h39
Veículos e embarcações foram apreendidos. (Foto: Divulgação/Gaeco)
Veículos e embarcações foram apreendidos. (Foto: Divulgação/Gaeco)

TIMON - Uma organização criminosa é alvo de uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) por envolvimento em crimes como tráfico de drogas, opera com falsidade de documentos de veículos, receptação de cargas roubadas, de ouro ilícito, agiotagem e outros.

O grupo criminoso atuava nos Estados do Maranhão, Piauí e Paraíba. As ações foram executadas nas cidades de Timon, Teresina e João Pessoa. Nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (3), foi deflagrada da operação do Gaeco, do Ministério Público do Estado do Maranhão (MP-MA).

Motos apreendidas na operação. (Foto: Divulgação/Gaeco)
Motos apreendidas na operação. (Foto: Divulgação/Gaeco)

Nesta terceira fase da Operação Barão Vermelho, o Gaeco cumpriu 23 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão e três de interdição de pessoas jurídicas, com a suspensão de atividades das empresas, sendo duas delas de grande porte na capital piauiense.

Além disso, a Vara Especial Colegiada dos Crimes Organizados de São Luís, atendendo a pedidos do Gaeco, determinou o bloqueio e indisponibilidade de bens relacionados aos delitos investigados, incluindo-se imóveis, veículos, embarcações e aeronaves de propriedade ou na posse dos representados, que são pessoas físicas e jurídicas. A Justiça também determinou o bloqueio de todas as contas correntes, poupanças e aplicações financeiras dos envolvidos no valor de R$ 197.100.536,91.

A operação contou com o apoio operacional do Instituto de Criminalística do Maranhão (Icrim-MA), Gaeco/MPPI, Gaeco/MPPB e das Polícias Militares do Maranhão e Piauí, bem como das Polícias Civis do Piauí, do Maranhão e da Paraíba. Ao todo foram 190 agentes públicos e integrantes das forças de segurança envolvidos na ação.

Desde a primeira fase da operação, deflagrada no ano de 2023, o Gaeco se deparou com uma organização criminosa bem estruturada e com ações sofisticadas, principalmente no que tange ao esquema de lavagem de capitais. As ações delituosas incluem pessoas físicas e jurídicas que movimentaram quantias vultosas entre si, havendo ainda a ocorrência de saques bancários de quantias elevadas, situações que chamaram a atenção das autoridades, segundo informações do MP-MA.

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