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Postos de combustíveis são interditados no MA por suspeita de lavar dinheiro para o PCC

A ação investiga um esquema de lavagem de dinheiro estimado em R$ 5 bilhões, ligado ao grupo criminoso Primeiro Comando da Capital (PCC).

Imirante.com

Atualizada em 05/11/2025 às 16h12
Postos de combustíveis são interditados no MA por suspeita de lavar dinheiro para o PCC. Foto: Google
Postos de combustíveis são interditados no MA por suspeita de lavar dinheiro para o PCC. Foto: Google

MARANHÃO - Cinco postos de combustíveis foram interditados em três cidades do Maranhão durante a Operação Carbono Oculto, deflagrada nesta quarta-feira (5) pela Polícia Civil do Piauí. A ação investiga um esquema de lavagem de dinheiro estimado em R$ 5 bilhões, ligado ao grupo criminoso Primeiro Comando da Capital (PCC).

Além dos postos, duas empresas maranhenses também são alvo da investigação, sendo uma delas localizada em São Luís. A operação ocorre simultaneamente nos estados do Piauí, Maranhão e Tocantins, onde foram interditados ao todo 49 estabelecimentos suspeitos de envolvimento com o esquema.

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A Secretaria de Segurança Pública do Piauí informou que o grupo usava empresas de fachada, fundos de investimento e fintechs para lavar dinheiro, fraudar o mercado de combustíveis e esconder patrimônio. 

Postos interditados no Maranhão

  1. Posto HD 25: BR-316, Km 420 - Povoado Livramento em Peritoró;
  2. Posto HD 36: BR-316, Km 421 - Povoado Livramento em Peritoró;
  3. Posto HD 28: BR-316, Km 514 - Povoado Buriti Corrente em Caxias;
  4. Posto Diamante 28: BR-316, Km 514 - Buriti Corrente em Caxias (Posto HD 28);
  5. Posto Diamante 23: BR-230, São Raimundo das Mangabeiras.

Empresas investigadas no Maranhão

  • Consorcio Rota Energia - em Timon: atua em atividades de intermediação e agenciamento de serviços e negócios em geral;
  • JOI Locações - Pedrinhas em São Luís: atua na locação de automóveis.

Sobre a operação Carbono Oculto

Quase 50 postos de combustíveis foram interditados nesta quarta-feira (5) no Maranhão, Piauí e Tocantins. A operação Carbono Oculto 86 investiga um esquema de lavagem de dinheiro para o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Piauí, o grupo usava empresas de fachada, fundos de investimento e fintechs para fraudar o mercado de combustíveis e ocultar patrimônio.

Operação Carbono Oculto 86 investiga esquema de lavagem de dinheiro. (Foto: Divulgação/SSP-PI)
Operação Carbono Oculto 86 investiga esquema de lavagem de dinheiro. (Foto: Divulgação/SSP-PI)

De acordo com as informações checadas pelo g1 PI, a investigação revelou interconexão direta entre empresários locais e os mesmos fundos e operadores alvos da Operação Carbono Oculto, que integrou Receita Federal, Polícia Federal, Ministério Público e Polícia Militar de São Paulo.

O avião do empresário Haran Santhiago Girão Sampaio foi apreendido na operação, segundo o g1 PI. A polícia também apreendeu um Porsche avaliado em R$ 585 mil.

Avião do empresário Haran Santhiago Girão Sampaio é apreendido em operação. (Foto: Divulgação/SSP-PI)
Avião do empresário Haran Santhiago Girão Sampaio é apreendido em operação. (Foto: Divulgação/SSP-PI)

 

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