TIMON - O município de Timon está na lista de municípios com maior índice de mortalidade infantil do país. O dado é do Ministério da Saúde. No município, em 2006, a cada mil crianças que nasciam, doze morriam antes de completar um ano de idade. Em 2007, foram onze mortes a cada mil nascimentos. Este número se repetiu no ano passado. A maioria das mortes, em Timon, teve como causa doenças congênitas, aquelas adquiridas antes do nascimento ou no primeiro mês de vida.
Para combater a mortalidade infantil no país, o Ministério da Saúde firmou um pacto com nove Estados da região Nordeste. A meta é reduzir o problema em, no mínimo, cinco por cento por ano. 192 municípios participam do pacto. Entre as ações para atingir a meta está a ampliação do Programa Saúde da Família até o ano de 2010. O Nordeste terá um reforço de 301 equipes do PSF e todos os hospitais que realizam mais de mil partos, entre os 192 municípios prioritários, para o combate à mortalidade infantil, serão integrados à Rede Norte-Nordeste de Saúde Perinatal, criada em novembro de 2008, por meio de articulação das principais maternidades e unidades neonatais de médio e alto risco das duas regiões. O acordo implicará garantir à região 357 novos leitos de unidade de terapia intensiva e outros 1.005 de cuidados intermediários para recém-nascidos, além de 24 novos bancos de leite humano.
No Maranhão, além de Timon, outros 37 municípios estão no acordo: São Luís, Zé Doca, Imperatriz, Pinheiro, Caxias, Pedreiras, Codó, Viana, São João dos Patos, Açailândia, Rosário, Bacabal, Barreirinhas, Barra do Corda, Estreito, São José de Ribamar, Carolina, Santa Inês, Porto Franco, Chapadinha, Alcântara, Santa Luzia, Raposa, Itapecuru Mirim, Cururupu, Coroatá, Gov. Nunes Freire, Coelho Neto, Lago da Pedra, Paço do Lumiar, Colinas, Vargem Grande, Tuntum, Buriti, Grajaú, Presidente Dutra e Balsas.
O investimento estimado para a execução dos projetos, de mais de R$ 20 milhões, se somará aos já realizados pelo Ministério da Saúde nos estados nordestinos. Até o próximo ano, serão qualificados 7.500 pediatras, obstetras das maternidades das unidades de tratamento intensivo e de cuidados intermediários, e profissionais envolvidos em transporte e serviços pré-hospitalares. Os investimentos serão monitorados e avaliados pelo sistema de auditoria do Sistema Único de Saúde.
Hoje, no Brasil, a taxa média é de 19,3 mortes por mil bebês nascidos vivos. Mantido esse ritmo de queda, o taxa geral brasileira será de 14,4 mortes por mil crianças nascidas vivas em 2012. Assim, o Brasil atingirá um dos Objetivos do Milênio três anos antes data-limite estipulada pela ONU.
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