Povoado Pachorra

MP-MA pede melhoria de iluminação pública em povoado

Ministério pede que Justiça determine reposição de lâmpadas defeituosas.

Divulgação/MP-MA

Atualizada em 27/03/2022 às 11h30
Também foi sugerida a cobrança de multa diária no valor de R$ 5 mil, a ser paga por quem estiver à frente do Executivo Municipal.
Também foi sugerida a cobrança de multa diária no valor de R$ 5 mil, a ser paga por quem estiver à frente do Executivo Municipal. (Arte: Imirante.com)

SÃO VICENTE FÉRRER - Devido à precariedade da iluminação pública no povoado Pachorra, no município de São Vicente Férrer, o Ministério Público do Maranhão propôs Ação Civil Pública de obrigação de fazer contra o referido município, solicitando que a Justiça determine a reposição de lâmpadas defeituosas, bem como a colocação de novos postes nos logradouros, no prazo sugerido de 60 dias, na referida localidade.

Em caso de descumprimento, foi sugerida a imediata suspensão da cobrança da Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública aos moradores do povoado, até o completo restabelecimento do serviço.

Também foi sugerida a cobrança de multa diária no valor de R$ 5 mil, a ser paga por quem estiver à frente do Executivo Municipal.

Ajuizou a manifestação a promotora de Justiça Alessandra Darub Alves.

Precariedade

O MP-MA constatou, após denúncia de um morador do povoado Pachorra, as péssimas condições da iluminação pública oferecida na localidade, incluindo a precária conservação dos postes que distribuem a rede elétrica.

A promotora de justiça Alessandra Darub Alves destacou, na ação, que mesmo com a oferta de um serviço bastante deficiente, a cobrança da taxa continuava a ser imputada nas contas de energia elétrica fornecidas pela Companhia Energética do Maranhão (Cemar). A responsabilidade pela iluminação pública é da prefeitura.

“Além dos moradores serem lesados pelo Poder Público, que não oferece o serviço em contraprestação ao tributo pago, os moradores do povoado Pachorra padecem de segurança em seus lares e ruas, em razão do aumento, no povoado, da prática de ilícitos penais, facilitada pela precariedade da iluminação pública e ausência de efetivo policial”, completou Alessandra Darub.

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