Paralisação parcial

Rodoviários de quatro empresas de São Luís podem entrar em greve nesta quarta-feira (24)

De acordo com o STTREMA, os trabalhadores ainda não receberam o 13º salário.

Imirante.com

Atualizada em 23/12/2025 às 19h57
Ônibus de quatro empresas correm risco de não circular nesta quarta-feira 924).
Ônibus de quatro empresas correm risco de não circular nesta quarta-feira 924). (Foto: Juvêncio Martins/TV Mirante)

SÃO LUÍS - O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Maranhão (STTREMA) informou, em nota divulgada na noite desta terça-feira (23), que os trabalhadores das empresas de ônibus Expresso 1001, Expresso Grapiúna, Expresso Rei de França e Expresso Solemar podem entrar em greve nas primeiras horas desta quarta-feira (24). De acordo com o STTREMA, as quatro empresas do transporte público não efetuaram o pagamento do 13º salário, além do adiantamento do salário e do ticket alimentação, que seguem em atraso.

“A medida pode ser adotada devido aos recorrentes atrasos salariais e, principalmente, ao não pagamento do décimo terceiro, que até o momento, nenhuma parcela foi paga, prejudicando seriamente os trabalhadores”, diz a nota do STTREMA.

Sindicato dos Rodoviários comunicou possibilidade de greve em São Luís

Além disso, o Sindicato dos Rodoviários disse que enviou ofícios para a Superintendência Regional do Trabalho (SRT), a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT), a Secretaria de Estado de Transporte (SET) e a Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB), alertando sobre a possível paralisação nesta quarta-feira. 

“O Sindicato dos Rodoviários do Maranhão reforça que permanece aberto ao diálogo e espera que as empresas cumpram com suas responsabilidades, evitando a paralisação”, diz a publicação da entidade.

Rodoviários da 1001 fizeram greve em novembro

Os rodoviários da 1001 interromperam as atividades durante o mês de novembro, em greve que durou 12 dias e foi motivada pela falta de pagamento de salários, benefícios e rescisões.

O retorno ocorreu depois que a Prefeitura realizou o repasse do subsídio ao Sindicato das Empresas de Transporte (SET), conforme determinação do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região. Com o pagamento, o SET e suas consorciadas tiveram prazo de 12 horas para quitar os atrasados, o que possibilitou a retomada do serviço.

A Expresso Marina também havia aderido ao movimento, mas os funcionários retornaram ao trabalho após cinco dias de paralisação, com a regularização dos valores pendentes.

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