O luto é, acima de tudo, uma prova silenciosa de amor. É a marca deixada por alguém que partiu e ainda vive em nós, mesmo quando não há mais abraços, risos ou conversas compartilhadas.
Recebi uma carta uma vez de um enlutado que havia perdido a sua esposa e que, com sua autorização, costumo ler em alguns encontros:
"Sinto sua falta a cada manhã. Procuro você nas coisas pequenas: na xícara de café que você adorava, nas músicas que nos faziam rir, nos livros que amávamos. Não posso mais te tocar, mas ainda posso te amar. E meu luto é essa prova, esse amor que não tem mais aonde ir."
Essa carta sintetiza algo que todos que amam profundamente experimentam: o luto não é fraqueza, nem sinal de que precisamos “seguir em frente” rapidamente. Ele é a continuação do vínculo, a memória viva do amor que se foi fisicamente, mas permanece no coração.
No Grupo de Acolhimento Luto pela Vida, do Complexo Salvatore, acompanhamos muitas histórias como essa. Ali, o luto é acolhido, compartilhado e compreendido. Caso você sinta necessidade de vivenciar esse espaço — sendo cliente ou não do Complexo Salvatore —, pode participar conosco. Basta enviar uma mensagem para o WhatsApp 98 2109 3999.
O luto, afinal, não é apenas dor. É amor que ainda pulsa, lembrança que guia, memória que conforta. Aceitar essa verdade é, muitas vezes, o passo mais profundo e curador que podemos dar.
Especialista em Luto, CEO do Complexo Salvatore, mãe e empresária, dedica sua trajetória a transformar a forma como acolhemos e vivemos o luto e ressignificamos a dor.
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