Onda de violência

Força Nacional não foi solicitada para a Grande Ilha de São Luís, diz ministério

Ministério da Justiça e Segurança Pública afirma que o governo do Maranhão não solicitou atuação do efetivo, mas ressaltou que está atento à situação e à disposição para ajudar.

Imirante.com

Ministério desmentiu boatos e informou que a Força Nacional não está a caminho do Maranhão.
Ministério desmentiu boatos e informou que a Força Nacional não está a caminho do Maranhão. (Tom Costa / MJSP)

SÃO LUÍS - O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) comunicou, em nota enviada ao Imirante nesta sexta-feira (24), que o Governo do Maranhão não fez solicitação formal de apoio para a atuação da Força Nacional de Segurança Pública no estado. Nas últimas horas, circularam boatos nas redes sociais de que a Força Nacional, composta por policiais, bombeiros e peritos cedidos pelos estados para situações de crise de segurança pública, seria enviada à Grande Ilha de São Luís para prestar auxílio em meio à onda de violência provocada por facções criminosas.

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De acordo com o Ministério da Justiça, a Força Nacional de Segurança Pública é um  Programa de Cooperação Federativa que só atua mediante solicitação formal de Governador de Estado ou de Ministro de Estado, conforme o artigo 4º do Decreto nº 5.289, de 29 de novembro de 2004. O MJSP, no entanto, informa que está atento à situação na Grande Ilha de São Luís e se mantém à disposição para avaliar, em conjunto com as demais autoridades, uma eventual necessidade de utilização da Força Nacional, conforme os instrumentos legais vigentes.

Onda de violência na Grande Ilha de São Luís

Uma onda de ataques violentos provocados por facções criminosas tem espalhado medo e interrompido a rotina nos municípios que compõem a Grande Ilha de São Luís. Desde o último domingo (19), sete pessoas foram mortas e mais de dez ficaram feridas, segundo balanço divulgado nesta sexta-feira (24) pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-MA).

A série de crimes está relacionada à disputa entre facções rivais pelo controle de territórios na região metropolitana da capital. Os ataques foram registrados em São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa, afetando diretamente a rotina de moradores, com aulas suspensas em escolas e universidades.

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