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"O clima é constrangedor", observaram membros do governo Lula nas agendas no MA

Presença de dinistas e palacianos nos palanques e encontros oficiais não passou despercebida pelo "pessoal de Brasília" durante a semana que teve várias agendas do Governo Federal no estado incluindo a visita do presidente Lula.

Ipolítica

Atualizada em 13/10/2025 às 14h24
Carlos Brandão e Felipe Camarão ficaram no mesmo palanque na presença do presidente Lula em Imperatriz
Carlos Brandão e Felipe Camarão ficaram no mesmo palanque na presença do presidente Lula em Imperatriz (Divulgação)

SÃO LUÍS - Após uma semana com a passagem pelo Maranhão de vários atores da política nacional ligados ao campo político do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o clima é de expectativas entre os membros do grupo lulista no estado. É aguardada a reunião que o presidente anunciou em entrevista ao Grupo Mirante com o governador Carlos Brandão (sem partido).

Antes das expectativas para esse encontro, há a necessidade de descrever as impressões que membros do governo Lula, que estiveram no Maranhão, tiveram nos atos oficiais juntos com palacianos e dinistas.

Não foi incomum, pelo apurado pela coluna, a pergunta sobre o rompimento. “Mas estão rompidos oficialmente mesmo?”, perguntavam os governistas de Brasília. A descrição do clima nos palanques e encontros oficiais foi de desconforto, de estranheza e de constragimento.

Isso foi sentido em Imperatriz com a vinda de Lula ao município. Teve até fotos com todos juntos, mas sem um cumprimento formal, por exemplo. E isso não passou despercebido.

Talvez a agenda com o ministro da Educação Camilo Santana (PT) foi a que os participantes mais perceberam o clima de desavença. E o motivo é porque dos ministros de Lula, o Camilo Santana talvez seja o mais próximo de Felipe Camarão (PT) por ele ter sido por anos secretário da área.

Mas o que foi percebido pelo “pessoal de Brasília” vai servir para o posicionamento a ser proposto pelo presidente Lula quando este conversar com o governador maranhense.

Na entrevista ao Grupo Mirante, Lula deixou claro que é preciso um entendimento. Mas com o clima tenso percebido por aqui, sabe que é complicado principalmente porque envolve outras promessas e acordos que não foram feitos por aqui, mas pelo próprio petista lá pela capital federal.

Mas a data ainda não foi fechada. O presidente Lula está em Roma, na Itália, e todos por aqui aguardam o retorno para saber se logo acontecerá a reunião que pode sim organizar o grupo lulista no Maranhão.


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