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Deputada alvo da PF pode comparecer à sessão após operação em gabinete

Deputada Daniella não compareceu à sessão de ontem (19), após agentes da PF cumprirem mandado de busca e apreensão em seu gabinete e pode se deslocar hoje ao Legislativo.

Ipolítica

Atualizada em 20/08/2025 às 08h55
Deputada Daniella pertence ao PSB
Deputada Daniella pertence ao PSB (Divulgação)

SÃO LUÍS - A deputada estadual Daniella (PSB), alvo de investigação por parte da Polícia Federal (PF), com ação de busca e apreensão em seu gabinete ontem (19), pode comparecer ao local de trabalho nesta quarta-feira (20), um dia depois da operação policial. 

A expectativa da classe política, apurada pelo Imirante.com é de que a parlamentar utilize a tribuna da Casa para fazer a sua defesa.

Daniella negou nesta terça, por meio de nota, qualquer indício de irregularidade em sua atuação. No documento publicado em seu perfil em rede social, a deputada afirmou que a sua equipe jurídica está à disposição para eventuais esclarecimentos.

“A deputada estadual Daniella confirma que, na data de hoje (19), a Polícia Federal realizou operação em seu gabinete na Assembleia Legislativa. Reforça que não há qualquer indício de irregularidade em sua atuação parlamentar e que confia plenamente no trabalho das instituições”, destaca trecho da nota.

“Sua equipe jurídica acompanha o caso de peto e está a disposição para eventuais esclarecimentos. A deputada Daniella segue com a consciência tranquila e reafirma seu compromisso com a legalidade, transparência e  respeito ao interesse público”, finaliza o texto.

Operação

A ação de busca e apreensão no gabinete da deputada ocorreu no bojo de uma operação desencadeada em seis municípios do estado pela Polícia Federal, e tem por objetivo alcançar suspeitos de desvios de mais de R$ 50 milhões de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

 

Daniella é companheira do ex-prefeito de Caxias, Fábio Gentil.

A operação resultou na apreensão de carros, joias, R$ 54 mil em espécie e um cheque de R$ 300 mil, nos municípios de Caxias, São Luís, São José do Ribamar, Buriti Bravo, Presidente Dutra, Joselândia, no Maranhão, e em Teresina, no Estado do Piauí.

Os mandados cumpridos envolveram pessoas físicas, pessoas jurídicas e servidores públicos nas cidades listadas. 

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