
Palácio e governistas de oposição já falam no "deixar pra lá" no caso de mensagens contra Mical
Algumas horas após a sessão da Assembleia Legislativa de ontem, ligações foram feitas e recados foram dados para que coloquem uma pedra sobre o assunto.
SÃO LUÍS - Nos bastidores da Assembleia Legislativa e do Palácio dos Leões já circula a informação de que haverá uma “força tarefa” para encampar “o vamos deixar pra lá” da polêmica que envolve o vice-governador Felipe Camarão (PT) e a deputada Mical Damasceno (PSD). A ideia defendida é a de que a continuidade da história pode prejudicar “todo mundo”.
Bastou a troca de poucas palavras entre palacianos e governistas de oposição para sentir o clima que mudou quase que abruptamente após a sessão da Assembleia Legislativa da terça-feira, 20, quando houve falas com críticas sobre os prints de mensagens de aplicativo de conversa com palavras ofensivas a Mical Damasceno e atribuídas a Felipe Camarão.
Ligações foram feitas e recados foram dados. E entre os recados, segundo fontes ouvidas pela coluna, tem a de que o uso político do fato deixará feridas nos dois lados.
Mas o fato sendo colocado para debaixo do tapete em nada vai ajudar o vice-governador e pode ainda comprometer aliados do Palácio dos Leões. Ainda faz restar a dúvida se Felipe realmente é o autor das mensagens ofensivas contra Damasceno.
O uso político deve ser dispensado, mas a apuração deve continuar e uma conclusão deve ser apresentada. Em tempos de combate a desinformação e a fake news, o fato envolvendo a parlamentar e Camarão deve servir de exemplo para os que fazem uso de mentiras nas redes.
Se deixado de lado, tanto abre espaço para pensamentos que as mensagens são de Felipe Camarão como para imaginar que houve orquestração política para prejudicar o vice-governador vindos dos aliados do Palácio dos Leões. E os dois lados saem prejudicados. Mas observadores não acham porque apostam no esquecimento da população e da mídia.
Esquecimento
Um exemplo de aposta no esquecimento que parece ter dado certo é o caso do carro encontrado no Renascença com mais de R$ 1 milhão.
O veículo de propriedade da família do prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), estava com o dinheiro que nunca encontrou dono.
Augusto Barros, delegado responsável pelo caso, cala até hoje sobre o fato, cuja apuração nunca foi concluída. Um desrespeito com a população e uma aposta no esquecimento (que até agora) que parece que vem dando certo.
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