Novo incêndio no grupo governista deixa mais uma vez Camarão distante de ser governador
Vice-governador vinha tentando uma reaproximação com o Palácio dos Leões e agora olha suas chances de assumir o governo reduzirem ainda mais com a crise política causada pela decisão de Flávio Dino.
SÃO LUÍS - A que tudo indica, o incêndio no grupo governista, que estava com pontos controlados, volta a ter mais focos com labaredas altas e difíceis de serem controladas. E o motivo é o mesmo do ano passado: vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Mas a ordem no Palácio dos Leões é de deixar a questão sem a devida importância e começar a fazer as “mudanças necessárias” no governo.
As mudanças devem atingir ("aos poucos") os governistas de oposição. Os espaços que ainda têm no governo serão retirados.
Fontes palacianas ouvidas pela coluna dizem que o certo é “tocar o governo” e deixar as questões políticas sem a importância que vêm tendo.
E esse “tocar o governo” deve ser acrescido de um “ficar até o fim” pelo que indica o cenário com mais uma confusão política envolvendo uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino.
Pior para Felipe Camarão (PT), vice-governador, que vinha tentando contornar a crise dentro do grupo para assim assumir o comando do estado em 2026. Ele verifica agora que se tornou mais remota ainda essa possibilidade de ser governador.
Sem ajuda dos companheiros dinistas (até do próprio Dino), Camarão não sabe o que fazer para contornar mais essa crise política. O fato é que Camarão sofre a pressão do Leões para resolver mais esse impasse e mostrar que pode ser de confiança de novo.
Já do lado dinista, é pressionado a se posicionar contra o governo assumindo o distanciamento.
E de briga em briga, o grupo governista abre todos os caminhos de uma eleição para o governo do prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), em 2026.
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