SÃO LUÍS - Formado pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) em 1993, Marlon Jacinto Reis se tornou advogado aos 23 anos. Em entrevista ao Imirante, ele afirmou que, mesmo não nascendo no Maranhão, se tornou maranhense. “Sou maranhense com muito orgulho. E digo isso porque além de criado no Maranhão ao longo de quase toda a minha vida, especialmente da vida adulta, eu também recebi o título de cidadão maranhense há anos pela Assembleia Legislativa do Maranhão” disse o jurista. 

O Dr Marlon Reis é um dos responsáveis pelo pedido de indenização ao dono do ‘X’ , Elon Musk. 

Marlon Reis nasceu no dia 10 de dezembro de 1969 na cidade de Pedro Afonso, no Estado de Tocantins, mas aos 13 anos veio com seus pais e quatro irmãos para o Maranhão. 

Em 2002, idealizou e fundou com lideranças sociais, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), rede de abrangência nacional que reúne 50 das mais importantes organizações sociais brasileiras.

Em 2008, foi designado para auxiliar a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde idealizou e coordenou a realização de 1.500 audiências públicas em todo o território nacional. Os eventos se deram durante a “Campanha Eleições Limpas”.

Em 2010 foi o relator da Lei da Ficha Limpa, e obteve 1,6 milhão de assinaturas. A lei foi aprovada em junho do mesmo ano após a coleta das assinaturas.

Em janeiro de 2016 Marlon Reis recebeu o título de doutor pela Universidad de Zaragoza, na Espanha, por sua tese La construcción social del principio constitucional de la protección.

Em novembro de 2015 foi agraciado com o título de cidadão benemérito da cidade de Vinhedo (SP), através de propositura do vereador Rodrigo Paixão.

Atualmente ele mora em São Paulo e têm cinco filhas. 

LEI DA FICHA LIMPA

Um dos seus principais feitos foi a Lei Complementar nº. 135 de 2010, mais conhecida como Lei da Ficha Limpa, é uma legislação brasileira que foi emendada à Lei das Condições de Inelegibilidade ou Lei Complementar nº. 64 de 1990. Originada de um projeto de lei de iniciativa popular idealizado pelo juiz Marlon Reis entre outros juristas que reuniu cerca de 1,6 milhão de assinaturas com o objetivo de aumentar a idoneidade dos candidatos.

“Fui o idealizador da expressão ficha limpa que acabou dando nome a lei porque eu idealizei isso quando estava no interior do Piauí, coletando assinaturas e um político se recusou a assinar. Depois eu comentei com uma pessoa e fiquei surpreso porque eu pensei que ele fosse ficha limpa. Então foi assim que o nome da lei surgiu”, contou Marlon Reis. 

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