ÁUDIOS VAZADOS

Mauro Cid volta ser preso pelo STF

Supremo Tribunal Federal anuncia a recaptura do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro após vazamento de áudios.

Ipolítica

Mauro Cid teve prisão decretada após
Mauro Cid teve prisão decretada após (Arquivo)

BRASÍLIA - O tenente-coronel Mauro Cid, que serviu como ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi recolocado sob custódia nesta sexta (22), conforme anunciado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A medida veio após a emissão de um mandado de prisão preventiva pelo ministro Alexandre de Moraes.

A prisão de Cid ocorreu após a divulgação de áudios nos quais ele menciona ter sofrido coação pela Polícia Federal (PF) em meio a depoimentos relacionados à investigação de um potencial golpe de Estado no país. Os áudios foram publicados pela revista Veja.

Concluída a audiência que confirmou os termos de sua colaboração premiada, foi efetivada a prisão preventiva de Cid, sob a ordem de Moraes, por não cumprimento de medidas cautelares pré-estabelecidas e por tentativas de obstruir a justiça. A ação foi executada com o deslocamento de Cid ao Instituto Médico Legal (IML) sob escolta da PF.

Antes de ser detido, o ex-ajudante de ordens teve um encontro com um juiz auxiliar de Moraes no STF, sendo posteriormente levado ao IML. Adicionalmente, foi realizada uma operação de busca e apreensão em sua moradia pela PF.

Detalhes dos Áudios Vazados 

Nas gravações divulgadas, Cid expressa descontentamento com o ministro Alexandre de Moraes e compartilha suas impressões sobre as pressões enfrentadas durante o processo investigativo. Ele discorre sobre a dificuldade de conciliar as exigências dos inquiridores com sua própria perspectiva dos fatos, abrangendo desde os incidentes de 8 de janeiro de 2023, quando houve a invasão dos edifícios dos três poderes em Brasília, até questões envolvendo inquéritos sobre milícias digitais e disseminação de notícias falsas.

As falas indicam o impacto substancial das investigações na vida de Cid, mencionando perdas financeiras e danos às relações familiares. A publicação pela Veja sinaliza ainda a possibilidade dos áudios influenciarem a continuidade de seu acordo de delação, levantando a perspectiva de convocação para novos testemunhos.

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