SÃO LUÍS - A mudança nas regras para inscrição de candidatos a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) é vista como a primeira vitória de um grupo que ensaia uma oposição na Assembleia Legislativa. Obrigação de mudar o edital foi um incômodo para o Palácio dos Leões, que teve que satisfazer uma oposição embrionária.

E a irritação palaciana se deu pela exposição que o caso teve. Ao querer disputar a vaga de conselheiro do TCE, o deputado Carlos Lula (PSB) mostrou a todos que o governo articulava com sua base a escolha do advogado Flávio Costa.

Algo que não aconteceu, por exemplo, na escolha do sobrinho do governador Carlos Brandão (PSB), Daniel Brandão,  para conselheiro de contas logo no primeiro ano de sua reeleição.

Agora, este sentimento de vitória deve impulsionar ainda mais cerca de quatro deputados a organizar um certo “barulho” na Assembleia contra o governo. Há quem defenda repetir a atuação de outros quatro deputados na época do governo Roseana Sarney.

Só que o problema desta oposição é a falta de um líder.

Complicações

Enquanto os deputados Othelino Neto (PCdoB), Rodrigo Lago (PCdoB), Carlos Lula (PSB) e Júlio Mendonça (PCdoB) agem contra o governo, eles vão deixando o vice-governador, Felipe Camarão (PT), em saia justa.

Os palacianos já se questionam se Camarão não faz parte desta equipe comandada por Othelino.

Mas pela ação do vice-governador no caso da disputa da vaga no TCE demonstra que, ao contrário do que alguns pensam, Camarão em nada concorda com a postura dos aliados.

 

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