PSD e governistas querem o comando de Imperatriz com olho em 2026
Eleições de 2024 para prefeito de Imperatriz e São Luís estão bem ligadas já que dependendo de quem ganhará nas urnas nas duas cidades poderá ter vantagem no pleito para governador.
SÃO LUÍS - As eleições municipais em Imperatriz poderão refletir diretamente na disputa pelo governo do Estado em 2026. O grupo governista e o PSD têm a expectativa de vitória sabendo que a região tocantina pode ser decisiva numa disputa acirrada para governador.
Pelo grupo do governador Carlos Brandão (PSB) deverá ser Rildo Amaral (PP) o candidato no pleito deste ano em Imperatriz. Já pelo PSD, o nome é do deputado federal Josivaldo JP. Os dois aparecem bem posicionados em levantamentos internos dos partidos.
Mas o que a eleição para prefeito de Imperatriz poderia influenciar no pleito para governador? Explica-se: lideranças da segunda maior cidade do Maranhão garantem que o gestor dela acaba por influenciar outros municípios da região tocantina. Assim como São Luís influencia as cidades da ilha e as mais próximas do Estreito dos Mosquitos.
É estimado que juntando todos os municípios próximo de Imperatriz, chega-se a 1 milhão de pessoas, algo significativo para um população de cerca de 7 milhões de habitantes.
Se juntar com a população da capital e dos municípios ligados a ela, este número é muito maior e eleitoralmente forte para garantir a vitória do próximo governador.
Como o PSD disputa também a Prefeitura de São Luís com o prefeito Eduardo Braide, tem a possibilidade de ter os dois maiores municípios do Maranhão assim como o grupo governista que tem na disputa pela capital do deputado federal Duarte Júnior (PSB).
Se sabe que Braide tem pretensões grandes de disputar a eleição para o governo do estado em 2026 e se conseguir reeleição e a eleição de seu aliado, terá muita vantagem. Por isso, desta vez, a eleição de São Luís e Imperatriz terão uma conexão muito forte em 2024.
Cidade conversadora
A grande questão do grupo governista em Imperatriz é o perfil do eleitorado. Pelas eleições de 2022 é possível perceber que a maioria da população é conservadora.
Por ter ligação com o governo do presidente Lula, há o receio de não conseguir ganhar o pleito.
E esta é uma das justificativas de parte dos palacianos para que o candidato seja Rildo Amaral, que é governista, mas nacionalmente é de um partido do Centrão.
Passe errado
Ainda sobre o grupo governista, no PSB os socialistas acreditam que foi um passo errado que deu o professor Marco Aurélio ao deixar o partido e se filiar ao PCdoB.
Segundo disse à coluna o presidente municipal do PSB, Clayton Noleto, o governador Carlos Brandão, que presidente a legenda no Maranhão, já havia garantido que daria o partido para Marco Aurélio ser candidato a prefeito.
No entanto, o ex-deputado tinha receio de ser rifado após prazo para troca de partido. Unindo a isto, tinha o movimento do deputado Othelino Neto (PCdoB) que tenta formar um grupo forte para futuramente ser oposição a Brandão.
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