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Com muitas dúvidas quanto a contrato, nota de empenho mostra novo contrato da escola com a Prefeitura de SL

Instituto Juju e Cacaia tem nota de empenho, feita no último domingo, 28, no valor de R$ 800 mil; contrato é com a Fundação Municipal de Patrimônio Histórico.

Ipolítica

Atualizada em 30/01/2024 às 09h49

SÃO LUÍS - A relação da Prefeitura de São Luís com o Instituto Juju e Cacaia Tu És uma Bênção, escola de ensino infantil na Cidade Olímpica, não se restringe ao contrato para a execução do Carnaval de 2024. Uma nota de empenho mostra que a instituição tem contrato com a Fundação Municipal de Patrimônio Histórico no valor de R$ 800 mil.

A nota de empenho é do dia 28 de dezembro de 2023. Pelo descrito, a escola de ensino fundamental realizou um convênio para elaborar e executar um projeto de um monumento em homenagem ao “Complexo Cultural do Bumba meu Boi do Maranhão”, que será implantado na Avenida Vitorino Freire.

Instituto Juju e Cacaia foi contratado para fazer monumento de Bumba meu boi pela Prefeitura de São Luís
Instituto Juju e Cacaia foi contratado para fazer monumento de Bumba meu boi pela Prefeitura de São Luís

Antes disto, em 2023, a Prefeitura de São Luís pagou R$ 370 mil para a instituição de ensino para a realização de um São João.

Pelo visto, a escola de ensino infantil já trabalha com a gestão de Eduardo Braide para várias secretarias, logo, é estranho o que diz a nota sobre a escolha da entidade que para entender porque houve, uma sindicância foi aberta.

Enquanto novos fatos surgem sobre a Prefeitura e o Instituto Juju e Cacaia, o prefeito Eduardo Braide (PSD) não esclarece alguns pontos sobre o contrato celebrado e publicado na última sexta-feira, 28, que destinava quase R$ 7 milhões para a escola para execução do projeto Carnaval de São Luís de 2024.

Na nota da Secretaria Municipal de Cultura é dito que a festa de momo está mantida porque os artistas e estrutura foram celebrados contratos específicos. Se as atrações e a estrutura já está contratada, o que faria o Instituto Juju e Cacaia com estes quase R$ 7 milhões? 

O prefeito precisa responder a estas questões. As redes sociais podem ser o canal.

O que não pode é a gestão pública não explicar todo um processo e resumir uma “solução” num simples anulação da chamada pública.  

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