SÃO LUÍS - Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Mulher (Semu), em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura (Secma), deu início à campanha “Compartilhe Alegria e Respeito: Não é não!”, e tem o objetivo de combater o assédio que as mulheres frequentemente enfrentam nos animados bloquinhos que caracterizam o pré-carnaval maranhense. Segundo a presidente da Casa da Mulher Brasileira, Susan Lucena, as atividades tiveram início no dia 21 deste mês e se estendem até o fim do período pré-carnavalesco.
“Estamos tomando todas as medidas no sentido de massificar a campanha “Não é não!”, tendo como objetivo reduzir o assédio e importunação neste momento de festas carnavalescas. São ações fundamentais puxadas pela Secretaria de Estado da Mulher (Semu) e Casa da Mulher Brasileira, juntamente com todos os nossos parceiros, para dar visibilidade a essa importante campanha, dando o maior número de proteção a mulheres vulneráveis", explicou.
Susan Lucena detalhou que a Casa da Mulher Brasileira possui vários serviços e está consolidada como um centro de referência no combate à violência de gênero, em busca de reduzir os casos no Maranhão e no Brasil, país que ocupa a 5ª posição no ranking de feminicídio.
A presidente contou também, que a Casa reúne os serviços da Delegacia Especializada da Mulher; Defensoria Pública do Estado; 24ª Promotoria de Justiça da Mulher, ligada ao Ministério Público do Estado; Alojamento de Passagem; Departamento de Feminicídio; Coordenadoria Estadual das Delegacias Especiais da Mulher; Centro de Referência em Atendimento à Mulher Vítima de Violência; e Biblioteca Maria da Penha.
"Nosso outro diferencial são as capacitações oferecidas para as vítimas de violência, que permitem a autonomia econômica e a quebra do ciclo da violência e foram celebradas novas parcerias com o Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema), com uma universidade particular e com a Secretaria de Estado de Comunicação Social (Secom)", disse.
Outro ponto revelado pela presidente é que, no Maranhão, o programa foi ampliado, criando a Patrulha Maria da Penha, que se transformou em um serviço essencial. Também foram criados o Departamento de Feminicídio, a Coordenadoria das Delegacias da Mulher, biblioteca, brinquedoteca e cursos de capacitação, visando à autonomia econômica.
Além da capital, São Luís, há uma unidade da Casa em Imperatriz, que começou a funcionar em 2020; e uma em Caxias, aberta este ano.
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