Suspeito solto

Após soltura, MP-MA pede prisão preventiva de suspeito de participar da morte de motorista de ônibus

Leonidas Cunha Ribeiro foi colocado em liberdade por decisão da Justiça.

Imirante.com

Atualizada em 25/01/2024 às 06h46
Leonidas Cunha Ribeiro, apontado como um dos participantes no assassinato do motorista de ônibus Francisco Vale Silva. (Foto: Reprodução / Redes Sociais)
Leonidas Cunha Ribeiro, apontado como um dos participantes no assassinato do motorista de ônibus Francisco Vale Silva. (Foto: Reprodução / Redes Sociais)

SÃO LUÍS - O Ministério Público do Maranhão (MP-MA) pediu, nessa quarta-feira (24), a prisão preventiva de Leonidas Cunha Ribeiro, após uma decisão da Justiça conceder liberdade a ele, que é um dos suspeitos de participação no assalto que resultou no assassinato do motorista de ônibus Francisco Vale Silva, em São Luís.

O MP-MA destacou que Leonidas foi reconhecido por uma vítima, como sendo um dos participantes do assalto que estava dentro do ônibus no momento do crime.

Leonidas havia sido preso na terça-feira (23), pois, segundo a polícia, teria ajudado dois adolescentes apontados como executores do crime e que foram apreendidos.

Em depoimento, Leonidas disse que estava trabalhando carregando entulho com os adolescentes, quando um deles mostrou uma arma calibre .38 e o convidou para praticar um assalto. Leonidas diz que respondeu que 'isso não daria certo e foi para casa'.

Também durante o depoimento, Leonidas falou que, por volta das 22h, soube do assassinato e que foi até um matagal socorrer os adolescentes.

Francisco Vale Silva, de 48 anos, foi assassinado durante um assalto na noite desta segunda-feira (22), na Avenida dos Franceses. (Foto: Arquivo Pessoal)
Francisco Vale Silva, de 48 anos, foi assassinado durante um assalto na noite desta segunda-feira (22), na Avenida dos Franceses. (Foto: Arquivo Pessoal)

Com base nos dados fornecidos e em resposta a uma solicitação da Defensoria Pública do Maranhão (DPE-MA), a Juíza Criminal Plantonista, Maria da Conceição Privado Rêgo, concedeu a libertação de Leônidas com base em um 'vício formal'. Isso se deu devido à ausência dos requisitos estipulados pelo Artigo 302 do Código de Processo Penal, que define os diferentes tipos de flagrante.

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Na decisão, a juíza declarou, ainda, que 'não existirem registros criminais ou processos para apuração de ato infracional anteriores em desfavor' de Leônidas, que 'este não esteve na cena do crime e não há no momento qualquer indício de sua participação ou mentoria', conforme descrito no documento.

Já os outros dois suspeitos, adolescentes, seguem detidos e um deles assumiu ter atirado no motorista. No entanto, a Polícia Civil afirma que segue investigando o caso para tentar confirmar a autoria do crime.

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