Eleições

Partidos de Lula e Bolsonaro devem marchar juntos em São Luís em 2024

PT e PL devem estar na chapa de Duarte Jr.; "101%", diz vereador.

Gilberto Léda/ipolítica

Atualizada em 20/01/2024 às 09h35
Bolsonaro e Lula: juntos em São Luís
Bolsonaro e Lula: juntos em São Luís (Foto: Reprodução)

SÃO LUÍS - Enquanto em âmbito nacional o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) - assim como muitos dos seus fiéis seguidores - continuam trocando farpas na arena política, no Maranhão, a eleição para prefeito de São Luís, capital do estado, caminha para um entendimento entre as siglas dos dois líderes políticos.

A se confirmarem os prognósticos traçados após uma série de conversas, PT e PL devem marchar juntos na chapa encabeçada pelo deputado federal Duarte Júnior (PSB).

Nesta sexta-feira (19), uma reunião ocorrida no Palácio dos Leões foi mais um sinal da provável aliança.

O governador em exercício do Maranhão, Felipe Camarão, que é filiado ao PT, recebeu em audiência o próprio pré-candidato Duarte Júnior, além do vereador a capital Aldir Junior (PL).

“Visita de cortesia ao amigo e governador em exercício Felipe Camarão, na companhia dos companheiros, e próximos prefeitos de São Luís e Vargem Grande, Deputado federal Duarte Júnior e o grande líder político, Diegão. Desejo sucesso e êxito aos amigos. Contem comigo!”, destacou o parlamentar ludovicense em sua conta no Instagram.

Questionado pelo Imirante sobre se, além da reunião, já existia de fato alguma perspectiva de aliança, Aldir Júnior foi sucinto: “Total. 101%".

Inclinação lulista - Mesmo sendo o “partido de Bolsonaro”, o PL no Maranhão tem uma inclinação lulista desde o início do mandato do atual presidente.

Não por acaso, em julho do ano passado, na esteira da expulsão do deputado federal Yuri do Paredão - por ter aparecido em imagens nas redes sociais fazendo o “L” - a sigla decidiu também punir parlamentares do Maranhão por conta de votações a favor de matérias de interesse do governo federal.

Segundo decisão do alto comando da sigla, os deputados federais Josimar de Maranhãozinho Detinha, Junior Lourenço e Pastor Gildenemyr ficaram suspensos de comissões e não poderiam ser indicados como suplentes ou titulares durante três meses.

A punição ocorreu após os parlamentares terem votado “em desacordo com o determinado pela resolução administrativa”. A orientação era de que o quadro votasse contra a Medida Provisória.

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