No dia 20 de novembro, acadêmicos do curso de Medicina da Universidade Ceuma irão promover uma roda de conversa com foco na saúde do homem, em referência à campanha Novembro Azul. O evento integra o projeto “Cores que Acolhem”, que promove informação e educação através das cores de campanhas nacionais.

A roda de conversa, que terá início às 18h, será realizada no Auditório Expedito Bacelar, no Ceuma Renascença, em São Luís. Os palestrantes convidados são o doutor George Castro Figueira de Mello, que é médico patologista, e o doutor Antônio Sérgio Leite Minervino, médico urologista.

Podem participar da roda de conversa alunos e funcionários da Universidade Ceuma, além da comunidade em geral.

A roda de conversas será dedicada à saúde do homem e aos métodos para diagnósticos do câncer de próstata e de pênis. Os palestrantes vão abordar informações cruciais, esclarecendo mitos e discutindo estratégias modernas para promover uma vida saudável.

Durante o encontro, os especialistas e os integrantes do projeto “Cores que Acolhem” irão mostrar a importância da conscientização sobre a saúde masculina, destacando especialmente a prevenção, fatores de risco e o diagnóstico precoce. 

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Sobre o projeto

O “Cores que Acolhem” é um projeto desenvolvido por alunos do 5° período do curso de Medicina da Universidade Ceuma, que tem como objetivo promover informação e educação através das cores de campanhas nacionais e ser um suporte para a gestão em saúde, quanto a conscientização e esclarecimento a comunidades, sobre a prevenção de doenças com alta morbimortalidade no Maranhão. 

“A importância desse projeto é fazer com que as pessoas saibam se educar em saúde, que elas possam ter uma linguagem acessível das principais doenças, patologias que envolvam e que estejam corroborando com as cores das campanhas nacionais. O nosso grupo de alunos, que são estudantes da Medicina, trabalhando nessa atenção primária, próxima à população, próxima as comunidades acadêmicas, sem dúvida que vão transformar indicadores sociais, demográficos, epidemiológicos e de saúde para a nossa população”, destaca o Professor Fernando Bacelar Lobato, que coordena o projeto “Cores que Acolhem”.

Integram o projeto os alunos: Igor Passos, Ana Clara Rosa, Iracema Pessoa, Emille Campos, Mylena Yoshimura, Danilo Franco, Esthefanny Santos, Leandro Freire. A orientação fica por conta do Professor Fernando Bacelar Lobato.

Segundo a aluna Ana Clara Rosa, que é uma das integrantes do projeto, o “Cores que Acolhem” surgiu de um trabalho, já em andamento, onde os acadêmicos de Medicina participavam de atividades nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e, no fim do período, eles fizeram uma campanha em prol da comunidade. 

“Após algumas ações que nós fizemos, percebemos que o projeto tinha muito a crescer e alcançar mais pessoas, então, decidimos transformá-lo em um projeto de extensão. Com isso, nós procuramos alguns professores, e a professora Márcia e o professor Bacelar acolheram a ideia e nos auxiliaram a escrever o projeto. Após a aprovação do projeto, ele foi lançado no primeiro Fórum de Gestão e Saúde do Estado do Maranhão”, explicou Ana Clara.

O projeto é uma ferramenta dentro da universidade para com a comunidade, com o papel educativo de profissionais da saúde para acolher e atender as pessoas.

Dentro do projeto, os alunos realizam palestras, lives, atividades e ações sociais com ênfase nos meses das campanhas de prevenção e conscientização das campanhas nacionais, como o Setembro Amarelo (Saúde Mental), o Outubro Rosa (Câncer de Mama e Colo do Útero), Novembro Azul (Câncer de Próstata) e Dezembro Vermelho (Campanha de prevenção da AIDS).

 

“Nós Já realizamos algumas ações como uma roda de conversa sobre o Outubro Rosa, uma campanha em um shopping da cidade, também, pelo Outubro Rosa. Além de uma palestra sobre a prevenção do suicídio no eixo da saúde, tanto para alunos quanto para profissionais. E, no mês de novembro, queremos realizar uma palestra sobre o câncer de próstata e, também, sobre a doação de sangue e de medula óssea. E já no mês de dezembro, queremos realizar alguma campanha, alguma ação voltada para a conscientização da Aids e algumas ISTs”, destaca Ana Clara. 

O projeto é fundamental, devido a importância das doenças abordadas, surgindo como uma iniciativa que busca abordar a prevenção de doenças simbolizadas por cores, de conhecimento da população e de campanhas nacionais. 

“Participar do projeto ‘Cores que Acolhem’ é essencial para nós, enquanto alunos, pois desempenhamos um papel fundamental na disseminação das campanhas nacionais do Ministério da Saúde. Ao se envolver, nós contribuímos para a difusão de informações através de atividades educativas, como palestras e live sobre questões públicas. Dessa forma, somos um pilar entre a instituição de ensino, comunidade e organizações públicas, pois acreditamos que utilizando a linguagem das cores, como elemento principal de acolhimento, podemos construir uma comunidade mais informada e resiliente, tornando o acesso à saúde uma prioridade coletiva”, destaca ao acadêmico Igor Passos.

Com a utilização da linguagem das cores, o projeto adota esse método como elemento central que visa capturar a atenção e despertar o interesse da comunidade, promovendo um ambiente acolhedor e propício à reflexão em saúde.

Durante a realização do “Cores que Acolhem”, os alunos esperam estabelecer parcerias e envolver a comunidade de forma ampla, colaborando com instituições de saúde, organizações não governamentais, escolas e empresas locais, permitindo a troca de conhecimento, recursos e ampliando o alcance das ações, impactando positivamente um maior número de pessoas.

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