O curso de Medicina da Universidade Ceuma deu início, no dia 4 de setembro, ao primeiro curso de Anatomia Avançada, promovido por meio de uma cooperação científica entre a Universidade e o Instituto de Treinamento com Cadáveres Frescos (ITC), o qual integra o Instituto Orofacial das Américas (IOA), considerada a maior rede de ensino especializado em Odontologia no Brasil.

No novo curso, oferecido inicialmente para a turma 36 de Medicina do Ceuma, os alunos utilizam peças anatômicas humanas frescas, sem adição de nenhum tipo de produto químico, preservadas apenas pela temperatura, possibilitando ao estudante experimentar uma realidade muito próxima da encontrada nos centros cirúrgicos.

A meta é oferecer uma experiência real em procedimentos clínicos ou cirúrgicos, a partir de um aprendizado consistente e realístico em cadáveres frescos, aprofundando o conhecimento e a experiência dos futuros médicos no campo da anatomia avançada, uma iniciativa pioneira no estado do Maranhão. 

De acordo com o coordenador do curso, Prof. Dr. José Márcio Soares Leite essa é uma etapa importante para os alunos do quinto período de Medicina, dentro da disciplina de Técnicas Cirúrgica, que contarão, além do estágio prático no Laboratório de Técnica Cirúrgica na própria Universidade, com a complementação do Instituto de Anatomia Avançada com cadáveres frescos. 

“Acredito que estamos subindo mais nessa ascensão em busca de melhorar cada vez mais a qualidade do curso. Essa oportunidade é de grande valia e de suma importância do ponto de vista médico e principalmente cirúrgico para esses estudantes”, destacou o coordenador.

Desse modo, mais uma vez a Universidade Ceuma sai na frente na ampliação de recursos para a qualificação de seus alunos, os preparando para serem profissionais de excelência. Pois, cada vez mais a universidade investe para ofertar uma graduação diferenciada, que atenda a todas as demandas do mercado, algo muito importante nessa área tão essencial para a preservação da vida humana que é a Medicina.

Ricardo Martins, diretor-geral do ITC e IOA, afirma que a parceria com a Universidade Ceuma vem sendo desenvolvida há algum tempo, justamente para que se pudesse enriquecer o aprendizado dos alunos, promovendo um conhecimento de alta performance. E essa integração entre as instituições só foi possível há cinco anos, quando houve uma mudança na legislação que permitiu a utilização dessas peças. Antes, o acesso a esse tipo de experiência só era possível em estudos fora do Brasil.

“Fico muito satisfeito em participar dessa atitude inovadora da Universidade Ceuma, por meio da coordenação do Curso de Medicina. Hoje é uma data histórica. É a primeira vez que, no estado do Maranhão, alunos de graduação tem acesso ao Instituto de Anatomia Avançada utilizando peças de cadáver fresco. Aqui os alunos vão começar a vivenciar o aprendizado de cirurgia desde o início: o processo de paramentação; a logística do centro cirúrgico; a instrumentação e, por fim, manipular e manusear alguns procedimentos, nas peças frescas anatômicas” explica Ricardo.

Com mais esse recurso de aperfeiçoamento, a Universidade Ceuma se consolida ainda mais como uma instituição de ensino superior que capacita os seus alunos para serem profissionais de excelência. 

Para a Magnífica Reitora da Universidade Ceuma, Prof.ª. Me. Cristina Nitz da Cruz, a expectativa com o curso de Anatomia Avançada é de que a experiência permita que os alunos verifiquem na prática, junto aos professores, o que eles aprenderam na teoria aproximando-os assim cada vez mais da prática profissional.

“Espero que eles aproveitem esse pioneirismo de presenciar a primeira aula no Instituto de Treinamento de Cadáveres. Desde quando vim no lançamento desse projeto, a primeira pergunta que eu fiz foi, quanto é que nós poderíamos firmar o convênio, pois vi aqui a possibilidade de os alunos viverem experiências muito importantes em suas formações. Acredito que aqui teremos um grande laboratório para Universidade, afinal esse é um pequeno projeto que ainda a avançará muito e se tornará uma grande parceria da Universidade Ceuma e o ITC” declarou Cristina Nitz.

Importação de cadáveres congelados dos EUA e países da Europa

Em julho deste ano, a Universidade Ceuma já havia anunciado que, junto com ITC, faria a importação de cadáveres congelados dos Estados Unidos e países da Europa. A iniciativa de importar os cadáveres se devia ao fato de haver um déficit de corpos suficientes para dissecação e aprendizado no curso de Medicina e de outras áreas da saúde.

Uma pesquisa realizada pela BBC News Brasil, o Ranking Universitário Folha (RUF) de 2019 avaliou 30 universidades públicas com curso de Medicina e identificou que há uma falta crônica de cadáveres, prejudicando a formação discente de médicos no Brasil.

O RUF avalia as universidades em cinco aspectos: pesquisa, ensino, mercado, internacionalização e inovação. A maioria das instituições consultadas relata que faltam corpos suficientes para dissecação e acusam falta de recursos para preservar os cadáveres.

A falta de material humano para o ensino prejudica a qualificação dos futuros profissionais da área da saúde. Por isso, para uma educação continuada completa, a Universidade Ceuma estabeleceu o convênio com o ITC, pioneiro no Brasil, assim cumprindo a missão de ampliar as formas de ensino para os profissionais da saúde que buscam seu aperfeiçoamento, alinhando conhecimento com a prática, por meio de simulações de técnicas avançadas.

A experiência real em procedimentos clínicos ou cirúrgicos, a partir de um aprendizado consistente e realístico em cadáveres frescos, é mais uma prova do pioneirismo da Universidade Ceuma em ampliar os recursos para a qualificação de seus alunos, os preparando para serem profissionais de excelência. 

E todo esse investimento em recursos técnicos e tecnológicos faz do curso de Medicina do Ceuma um dos mais valorizados e desejados do país, pois, oferece o que há de melhor na área de ensino, pesquisa e extensão, com um corpo docente altamente instruído, além de recursos técnicos.

 

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