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Com fim de lua de mel com o governo, deputados começam a pressionar o Palácio

Os problemas com ferryboats é a mostra que os parlamentares não querem mais trégua com o governo do Estado; confusão em grupo fez presidente da Emap, Gilberto Lins, aceitar ida à Casa.

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Gilberto Lins vai a Assembleia Legislativa na segunda-feira, 23, explicar os problemas do ferryboat e também o aluguel de um helicóptero por seis meses
Gilberto Lins vai a Assembleia Legislativa na segunda-feira, 23, explicar os problemas do ferryboat e também o aluguel de um helicóptero por seis meses (Divulgação)

SÃO LUÍS - A situação dos ferryboats no Maranhão tem mostrando que existe um iceberg bem grande e maior do que a ponta vista na relação da Assembleia Legislativa com o Governo Estadual. Os deputados estão insatisfeitos e a presidente da Casa, Iracema Vale (PSB), tem feito o papel de articuladora política Carlos Brandão (PSB) para apaziguar cada confusão que surge.

Sobre o ferryboat, houve um debate intenso no grupo de WhatsAp dos deputados já que o presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), Gilberto Lins, não pretendia atender ao convite da Comissão de Obras da Assembleia para explicar a situação do transporte aquaviário.

Como a lua de mel do governo com os parlamentares chegou ao fim e a relação anda tendo muita discussão (das chamadas DRs), os deputados não aceitaram a recusa de Lins e começaram a debater quais medidas a serem tomadas.

Como o líder do governo, Rafael Leitoa (PSB), tem olhos somente para a disputa em Timon, Iracema Vale entrou em campo e conversou com o Palácio dos Leões para a ida do presidente da Emap ao parlamento na segunda-feira, 23. 

Os deputados prometem apertar Gilberto Lins pelo problema em si que é o transporte por meio do ferryboat e também pelo fato dele não atender os parlamentares. 

A insatisfação dos deputados estaduais é tamanha com o presidente da Emap que no debate no grupo deles até um aluguel de um helicóptero feito por Lins no valor de R$ 7,7 milhões foi motivo para discordância.

As divergências com Gilberto Lins é apenas a ponto de iceberg. 

Os deputados estão insatisfeitos com o governo, não são recebidos pelo governador Carlos Brandão (que passa muito tempo sem sentar na cadeira de seu gabinete no Palácio dos Leões) e os secretários não têm muito o que fazer para atender os compromissos feitos com os parlamentares.

Se não for contornada a situação, a previsão é que o clima de paz, amor e unidade na Assembleia Legislativa chegue ao fim antes mesmo de chegar o recesso de fim de ano. 

Sem horário ainda

Até a publicação da coluna, Gilberto Lins ainda não tinha confirmado o horário de sua ida a Assembleia Legislativa.

Ele falará na Comissão de Obras e vai explicar os motivos para a não resolução dos problemas nos ferryboats.

Recentemente, uma das embarcações ficou a deriva trazendo transporto aos passageiros. Sobre a questão, Lins não se manifestou e "binou" os deputados que o procuraram.

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