Ação

PF investiga contratação de 16 trabalhadores maranhenses resgatados em condições de escravidão no RS

Operação Falsas Promessas II foi deflagrada nesta terça-feira.

Ipolítica, com informações da PF

Atualizada em 10/10/2023 às 23h13
Policiais federais realizam diligências em construtora em São Luís
Policiais federais realizam diligências em construtora em São Luís (Divulgação/PF)

SÃO LUÍS - A Polícia Federal no Maranhão deflagrou nesta terça-feira (10) a Operação Falsas Promessas II, de combate a fraude no agenciamento de 16 trabalhadores maranhenses, que foram resgatados em situação análoga à escravidão em 2021, no estados do Rio Grande do Sul e São Paulo.

Ao todo, 16 policiais federais cumpriram três mandados de busca e apreensão nas cidades de Porto Alegre (RS) e Bauru (SP). Esta é a segunda fase da operação - a primeira ocorreu no ano passado.

No caso sob investigação, após serem iludidos por falsas promessas de alto salário e ótimas condições de trabalho, maranhenses foram submetidos a condições análogas à escravidão em frentes de trabalho no estado do Rio Grande do Sul.

Além disso, sob o título de taxa de recrutamento e despesas de transporte, a responsável pelo agenciamento exigia dos trabalhadores valores que chegavam a até R$ 1 mil por pessoa. Segundo a PF, foram resgatados 16 trabalhadores maranhenses em obras de construção civil nas cidades de Porto Alegre e São Leopoldo, ambas no Rio Grande do Sul.

A segunda fase da operação visa a elucidar a participação de funcionários da construtora responsável pela contratação, bem como identificar outros envolvidos na prática delituosa. Os alvos das buscas são investigados pela prática do crime de tráfico pessoas, com pena máxima de até 8 anos de reclusão, além de multa.

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