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Direita garante representatividade na eleição de conselheiros tutelares de SL

Conservadores conseguiram eleger 7 de 12 candidatos neste ano.

Ipolítica

Atualizada em 02/10/2023 às 14h41
Eleições ocorreram no domingo em todo o Brasil
Eleições ocorreram no domingo em todo o Brasil (© Tânia Rêgo/Agência Brasil)

SÃO LUÍS - A eleição para conselheiro tutelar em São Luís viu repetir-se um fenômeno que tem dominado o debate político desde 2018: o crescimento de setores da direita no país.

Na eleição deste ano, pela primeira vez, foram vistas campanhas de candidatos declaradamente conservadores, e usando desta bandeira para pedir votos.

O resultado foi considerado satisfatório por lideranças do segmento. de 12 candidatos, sete foram eleitos (veja a lista completa aqui).

Na área da Cidade Operária/Cidade Olímpica, o melhor resultado: Keyla Pavão elegeu-se em primeiro lugar, com 1.061 votos. Nas áreas São Francisco/Cohama e Cohab/Cohatrac, duas segundas colocações, com Michelle Chaves (415 votos) e Rodrigo Santos, com 526 votos - neste segundo caso, os conservadores elegeram, ainda, Cleidiana Miranda, com 476 votos.

Nas áreas Vila Luizão/Turu e Coroadinho/João Paulo, duas terceiras colocadas, com Iranelma (470 votos) e Regina Nunes (684 votos), respectivamente. E, ainda, Pedro Queiroz, com 551 votos, em quarto lugar na área São Raimundo/São Cristóvão.

Resultado - Na noite de domingo (1º), com resultados parciais já confirmando avanço da direita na eleição, o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, comentou o assunto.

Segundo ele, o governo federal tem a intenção de aprimorar a eleição unificada de conselheiros tutelares, processo que deverá mudar a forma de divulgar candidatos que concorrem no pleito.

Disse, também, que não tem reservas quanto à candidatura de figuras declaradamente conservadoras, pois, para ele, o que importa é que mantenham compromisso com a defesa dos direitos de crianças e adolescentes e sigam os princípios da lei.

"Não vejo como problema, muito pelo contrário. Acho que é parte da democracia [ter] candidaturas com um perfil mais conservador, mais progressista, de pessoas que professem uma fé, que tenham uma religião. E também pessoas que não tenham nenhuma religião. O que eu vejo problema é quando não tem compromisso com o que preveem a Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente [ECA]", declarou.

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