BRASÍLIA - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ingressou no Hospital Sírio Libanês de Brasília nesta sexta-feira (29) para realizar uma cirurgia de quadril. A intervenção médica obrigará Lula a reduzir suas atividades oficiais por várias semanas, o que pode ter um impacto significativo na política brasileira.
Lula, que está em seu terceiro mandato, decidirá se submeter à "artroplastia total de quadril" devido a um caso de artrose que o aflige há pelo menos um ano. A equipe médica realizará a cirurgia sob anestesia geral e a operação durará várias horas. Eles implantarão uma prótese híbrida, parte fixada com cimento ósseo e parte encaixada diretamente no osso.
Nos últimos dias, a equipe de Lula reduziu sua agenda e, esta semana, adiou uma viagem a São Paulo por recomendação médica, informou uma fonte da Presidência. Apesar disso, Lula expressou otimismo em relação à cirurgia e confiança em sua capacidade de continuar trabalhando normalmente durante a recuperação, que ocorrerá no Palácio da Alvorada, a residência oficial da Presidência.
No entanto, Lula precisará diminuir sua agitada agenda de viagens e permanecerá em Brasília por pelo menos quatro semanas. Se tudo correr conforme o planejado, ele planeja retomar suas viagens internacionais e comparecer à Conferência da ONU sobre o Clima, COP28, nos Emirados Árabes Unidos, ao final de novembro.
A artrose no quadril direito tem causado desconforto ao ex-presidente. Ele começou a sentir dores na cabeça do fêmur em agosto do ano passado, durante a campanha presidencial em que derrotou Jair Bolsonaro. Desde então, seus sintomas têm se intensificado, prejudicando seu sono, capacidade de sentar-se e ficar de pé, e até seu humor.
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