Audiência no Senado

Brandão cobra maior participação de estados do NE no Orçamento

Depois de participar de assembleia geral do Consórcio Nordeste com o Banco Mundial, Brandão participou de reunião do colegiado no Senado.

Ipolítica, com informações do Senado

- Atualizada em 26/09/2023 às 13h39
Carlos Brandão participou de reunião no Senado ao lado de governadores do Consórcio Nordeste
Carlos Brandão participou de reunião no Senado ao lado de governadores do Consórcio Nordeste (Divulgação)

BRASÍLIA - O governador Carlos Brandão (PSB) concluiu a sua agenda de compromissos em Brasília - junto aos demais governadores do Nordeste -, com uma reunião no Senado Federal. Na ocasião, ele endossou pedido do consórcio por maior participação dos estados da região no Orçamento. 

Ele defendeu a recomposição das perdas do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e a ampliação do debate sobre a reforma tributária com o governo. O chefe do Executivo maranhense cobrou a votação da PEC 51/2019, que amplia a fatia dos estados no Orçamento da União.

A reunião do Consórcio Nordeste no Senado, foi realizada com o senador Rogério Carvalho (PT-SE), relator da PEC 51/2019. Do encontro, além de Brandão, participaram as governadoras Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte) e Raquel Lyra (Pernambuco) e os governadores Rafael Fonteles (Piauí), Elmano de Freitas (Ceará), Jerônimo Rodrigues (Bahia), João Azevêdo (PB) e Fábio Mitidieri (Sergipe e presidente do Consórcio Nordeste).

“Ao lado dos demais governadores do Consórcio Nordeste, participamos ainda de reuniões com os senadores 
senador Rogerio e Jaaques Wagner. Entre as pautas, energias renováveis e geração de hidrogênio verde, reforma tributária e compensação de perdas dos municípios por meio do FPE”, disse Carlos Brandão.

Leia também: Brandão viaja a Brasília para reunião do Consórcio Nordeste

PEC 51/2019

A PEC 51/2019 altera o artigo 159 da Constituição para aumentar de 21,5 % para 26% a parcela do produto da arrecadação dos impostos sobre a renda e proventos de qualquer natureza (IR) e sobre produtos industrializados (IPI) destinada ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal. 

O texto, que já passou pela quinta e última sessão de discussão, em primeiro turno, tramita agora na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) para análise de emenda apresentada em Plenário que inclui os municípios na mudança pretendida pela PEC, de autoria do senador Lucas Barreto (PSD-AP).

“A importância dessa reunião é trazer o debate sobre a divisão dos recursos arrecadados com o Imposto de Renda e IPI que formam o FPM e o FPE. Os estados querem ter um tratamento similar ao tratamento que tem sido dado ao longo do tempo aos municípios e reivindicam que a gente paute a PEC 51/2019. Eles querem também discutir com o governo e com o relator da reforma tributária [senador Eduardo Braga, do MDB do Amazonas] o critério de distribuição do recurso que vai compor o Fundo de Desenvolvimento Regional. É muito pertinente essa preocupação dos governadores. Por fim, eles trazem agenda que é a necessidade de recomposição das perdas do FPE que, com a diminuição da arrecadação, precisa encontrar um jeito para fechar as contas. Para a maioria dos estados brasileiros, o FPE é uma das principais fontes de receita, ou senão a principal fonte de receita para alguns estados, que garante e mantém o funcionamento da máquina pública”, afirmou o senador Rogério, após encontro com os governadores.

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