Ossada humana é encontrada em casa de idosa que criava mais de 100 cães; há suspeita que ela tenha morrido e teve parte do corpo comido pelos animais
De acordo com a Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), a principal suspeita é de que a ossada seja da idosa Camélia Rosa Lopes, de cerca de 81 anos.
SÃO LUÍS - Uma ossada humana foi encontrada, na tarde desta sexta-feira (25), em uma residência localizada no bairro Cohaserma, em São Luís, onde morava uma idosa identificada como Camélia Rosa Lopes, de cerca de 81 anos, que residia sozinha e abrigava dezenas de cães.
De acordo com a Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), a principal suspeita é de que a ossada seja de Camélia Rosa Lopes. Existe, ainda, a suspeita de que a morte tenha sido por causas naturais, e de que o corpo teria sido comido pelos cães que estavam na residência. Vizinhos de Camélia fizeram denúncias aos órgãos públicos após darem conta do mau cheiro oriundo da casa da idosa.
Na manhã de hoje (25), agentes da Unidade de Vigilância em Zoonoses foram até a residência da idosa para realizar a retirada de alguns cães que viviam no local, ação que cumpre uma determinação do ano de 2021, da 7ª Vara da Fazenda Pública (entenda o caso mais abaixo). Após irem até a casa e não serem atendidos pela idosa, a Delegacia de Meio Ambiente foi acionada e teve acesso à residência. No local, as equipes localizaram os restos mortais que podem ser de Camélia Rosa nas dependências da casa.
De acordo com os vizinhos, a idosa não era vista desde a última segunda-feira (21). O achado cadavérico passará pelo processo de perícia para que seja confirmada a identidade da vítima e a causa da morte.
Cerca de 100 cães vivendo na residência
Em 2021, a Justiça determinou a retirada progressiva de mais de 100 cães na residência da idosa, no bairro do Cohaserma, em São Luís. A quantidade elevada de animais causava transtornos para os vizinhos e oferecia riscos à saúde pública. A primeira etapa da decisão foi cumprida no dia 23 de fevereiro de 2021, com a captura e retirada de 15 cachorros.
Os animais foram levados para o Centro de Controle de Zoonoses onde serão examinados por uma equipe de veterinários, farão exames e posteriormente serão disponibilizados para adoção. A operação foi coordenada pelos promotores de justiça José Augusto Cutrim (Defesa do Idoso) e Cláudio Rebêlo Alencar (Defesa do Meio Ambiente).
Na época, a decisão da juíza Laysa Martins Mendes, da 7ª Vara da Fazenda Pública, determinou que os animais sejam retirados progressivamente, a cada 20 dias, até restarem cinco. Também foi determinado que a idosa fosse inserida em programa de acompanhamento por equipe multiprofissional da Rede de Atendimento Domiciliar e de Atenção Básica, bem como por profissionais da Coordenação da Saúde Mental do Município de São Luís para avaliação e tratamento médico e psicológico.
A segunda etapa da retirada de cães da residência da idosa foi feira no dia 12 de agosto de 2021.
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